Santos e Amazonas empataram por 0 a 0 na tarde deste sábado (24), na Vila Belmiro, pela 23ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
O resultado aumentou a insatisfação da torcida do Peixe, que viu o time ir para o terceiro jogo sem vitória. O que dificultou a vida dos donos da casa foi a expulsão de Escobar no começo do segundo tempo. O time até teve espaço para criar, mas não conseguiu aproveitar.
Sem vencer há três jogos na Série B do Brasileirão, o Santos viveu um fim de tarde de protestos na Vila Belmiro. Depois do empate sem gols com o Amazonas, a torcida cobrou não só honra dos jogadores como também o técnico Fábio Carille. Elenco e comissão técnica deixaram o gramado sob gritos da torcida: “Não é mole não, tem que honrar a camisa do Peixão”
PRIMEIRO TEMPO
O Santos começou a partida tentando aproveitar o apoio de sua torcida na Vila Belmiro, mas não conseguiu criar grandes oportunidades para abrir o placar. A melhor chance do primeiro tempo foi do Amazonas, com Diego Torres em cobrança de falta deu muito trabalho para Gabriel Brazão, que precisou fazer ótima defesa para evitar o gol adversário. O Peixe apostou demais em cruzamentos sem direção até o intervalo.
O Santos teve a primeira chance clara de gol aos 15 minutos, o estreante Wendel puxou contra-ataque deixando com Otero pela ponta esquerda que bateu cruzado, mas a bola foi para fora. Três minutos depois, foi a vez do arqueiro Gabriel Brazão trabalhar pela primeira vez. Em falta cobrada da entrada da área, ele espalmou de mão trocada para mandar a bola pela linha de fundo. Aos 30 minutos, Rodrigo Ferreira recebeu pela direita e bateu direto, mas foi bloqueado pela zaga.
SEGUNDO TEMPO
Na segunda etapa, o Peixe tomou a iniciativa e chegou com perigo logo de cara. Aos 4 minutos, Otero cruzou para o meio da área e Giuliano finalizou com perigo. O goleiro conseguiu fazer a defesa. Dois minutos depois, em cruzamento de Rodrigo Ferreira, Otero tentou o cabeceio mas foi bloqueado. Na sobra, Wendel bateu, porém, a bola desviou na zaga.
No melhor momento do Santos na partida, com muita pressão, Escobar, por falta dura, levou o cartão vermelho. Com um a menos, naturalmente, o Peixe deu mais espaços ao Amazonas. Aos 21, o árbitro marcou pênalti para o Santos, por mão de Erick Varão, mas após análise do VAR, o juiz anulou a decisão. Dez minutos depois, Weslley cobrou falta pela esquerda e Gil chegou em boas condições para finalizar, já dentro da área, porém, o zagueiro santista bateu para fora.
Na reta final, na pressão, o Peixe perdeu chances incríveis. Julio Furch puxou contra-ataque, aos 42 minutos, e achou grande lançamento para Guilherme, que avançou até dentro da área para bater em cima do goleiro. Na sobra, João Schmidt não conseguiu a finalização. Guilherme cobrou falta aos 48 minutos, e por muito pouco a bola não entrou.
Após a partida Carrile elogiou a atuação do elenco, apesar da resultado não ser oque que esperava:
“Claro que quando os resultados não vêm é momento de ter sabedoria e analisar bem. Hoje, o time foi mais aceso e ligado dentro de campo. Primeiro tempo achei nervoso, mas chegamos bem pelos lados. Lance com Otero, Wendel, Rodrigo chegando bem. No segundo tempo, com o adversário bem fechado, chegamos bem até a expulsão.
Com um a menos, a gente conseguiu finalizar mais, mas eles também chegaram. Não fizemos o gol. Comportamento foi muito positivo. Jogadores se entregando, sabendo que tinham que correr em dobro. Tivemos chance”, disse o técnico do Santos.
Com o empate, o Santos perdeu a oportunidade de retomar a ponta. A equipe está na vice-liderança, com 39 pontos, um a menos do que o Novorizontino.
PRÓXIMO COMPROMISSO
Na 24ª rodada da Série B, o Santos vai jogar na sexta-feira, dia 30, às 21h30, contra a Ponte Preta, na Vila Belmiro. O Amazonas, por sua vez, joga no domingo, dia 1, às 16h, no estádio Carlos Zamith, em Manaus.
Por Karen Ferraz
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