Em mais uma atuação pífia, Galo perde dentro de casa
A culpa não é da acústica e muito menos do gramado da Arena, a culpa é mesmo dos estudantes que inventaram de se reunir no Parque Municipal para fundar aquele que traria minhas piores raivas, ódio e rancor.
O elenco reclamou tanto do gramado da nossa casa (e até com razão) que o jogo deste sábado (24), diante o Tricolor das Laranjeiras, foi no Gigante da Pampulha. Apesar disso, perdemos por 2×0 com mais uma péssima atuação, com chances de levar ainda mais e levando nó tático do aposentado Mano Menezes.
Amamos e defendemos o Militismo, mas esse esquema de ficar improvisando jogadores não está dando mais. Se fosse por desfalques ou falta de elenco, até dava para aceitar, porém o time está completo e não tem porque improvisar volante em uma zaga, lateral no meio e assim prossegue.
As críticas ao Milito se estendem muito bem para o time. É uma loucura a má vontade de alguns em campo, misturado com ruindade e falta de entender o esquema proposto, e o técnico também entender que não dá para manter essa ideia de jogo com o estilo de zagueiros que temos.
Dá para voltar a ser aquele Atlético avassalador que encantou muita gente, que iludiu a torcida. No entanto, pontos importantes precisam ser mudados e conversados no particular do clube, e não jogador a ou b dando meia entrevista para a mídia deixando muita coisa entre linhas.
Apesar dos erros, o Milito está longe de ser o único culpado e merecedor de sair. O Atlético e sua torcida estão acostumados no ciclo vicioso de achar que tudo é culpa de uma pessoa isolada, essa pessoa sempre é o técnico e fica naquela dança das cadeiras que não consegue parar um ano com um profissional só.
Além de que não temos nomes no mercado e nem me venham com aquele dito cujo que precisou fugir da Suíça e nunca termina um trabalho por completo no time.
O ataque do Atlético carece muito com a ausência de Hulk e a falta de Paulinho, Deyverson e Vargas chamarem a responsabilidade, sendo os homens decisivos na ausência do camisa 7.
O brasileirão já foi com Deus e agora tem que abrir o olho para brigar por um G6, mas as copas ainda estão vivas, adversários difíceis, chaves complicadas, porém estamos na luta por elas e dar para buscar.
Não é de hoje que o time vem devendo em apresentar um bom futebol, independente de time ou competição. Não conseguimos emplacar 3 vitórias seguidas no Brasileiro, e olha que pegamos uma sequência teoricamente fácil contra equipes da parte de baixo da tabela. Essa já é a quarta partida sem triunfar, QUARTA.
Eu até queria falar que a melhor parte do jogo foi o show de bancada que a torcida fez mesmo com o placar revés, mas aí tinha alguns homofóbicos no estádio com aqueles gritos tão ultrapassados e preconceituosos contra o cara que já levou gol de costas, que a única coisa boa desse jogo ficou de fato para quem não assistiu.
Com uma crise querendo se instalar, o elenco agora se prepara para o duelo das quartas da Copa do Brasil, na quarta-feira (28), diante o São Paulo, lá no Morumbis, às 21h30.
Se manter esse futebolzinho de final de ano, a eliminação já vem no jogo de ida mesmo. Agora, se não inventarem na escalação e o elenco voltar a jogar o que sabe, aí dá para conversar.
Reage Galo, pelo amor a sua torcida!
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
