EM CURITIBA, QUEDA DE BRAÇO ENTRE TORCIDA E SAF AGITA GESTÃO ALVIVERDE


Protestos são realizados em frente a Treecorp após saída de CEO e polêmica envolvendo Alef Manga

Foto: Twitter/Coletivo Coritibano @c_coritibano

Após a demissão de Carlos Amodeo, agora ex-CEO do Coritiba, o grupo de torcedores “Coletivo Coritibano” realizou na última terça-feira (02), um protesto pacífico em frente à sede do escritório da SAF, perto do Couto Pereira, em Curitiba.

Os torcedores exigiram a contratação de reforços para o time que disputa a série B do Campeonato Brasileiro e entoaram canções contra a Treecorp, empresa que comprou 90% do time paranaense, além de pedirem mais transparência nos processos da SAF com relação a estrutura do time.

Carlos Amodeo, o CEO do caos

O ex-CEO do Coritiba Carlos Amodeo é, de acordo com alguns torcedores – se não todos – um dos principais culpados pela má atuação do time nas últimas temporadas. Péssimas contratações, falta de resultado, falsas promessas e pulso fraco são algumas das polêmicas que envolveram o dirigente que foi dispensado pela SAF alviverde.

A torcida já pedia pela demissão do gestor em 2023, com o rebaixamento do time. Após a contratação de William Thomas e de Paulo Autuori, a situação de Amodeo só piorou. Enquanto os novos contratados receberam carta branca para realizar alterações no departamento de futebol, Amodeo se viu cada vez mais isolado na equipe alviverde.

A gota d’água foi o vídeo protagonizado por Autuori que culpou, indiretamente, o CEO pela extensão da polêmica envolvendo o atacante Alef Manga:

“Se perdeu a oportunidade de tomar uma decisão como outros clubes co-irmãos tomaram, imediata e definitiva”, disse no vídeo divulgado pelo perfil oficial do Coritiba. Na época, o responsável era Amodeo.

Como dizia a música de Eu e Você Sempre, de Jorge Aragão: “Aí foi que o barraco desabou”… Ficou insustentável manter o trio na mesma equipe e, como a bola da vez era o CEO, a demissão veio.

Isso não significa que a dupla restante segue imune, muito pelo contrário, as cobranças chegam dos dois lados pois, afinal, a Treecorp precisa da receita que vem da torcida que, por sua vez, espera vitórias e o acesso à série A do time alviverde.

Por Raphaella Heinzen

*Esclarecemos que os textos trazidos não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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