Galo é prejudicado dentro de casa e perde para o Palmeiras
Falar mal da arbitragem brasileira é sempre chover no molhado, mas há alguns lances que é impossível não comentar o quão péssimos e mal intencionados são os inimigos do apito.
Na segunda-feira (17), em tese, era para termos uma partida de futebol, mas em campo o duelo foi substituído por uma sequência de erros escancarados da equipe de arbitragem. Ao que parece, o dono do apito chegou em terras mineiras com a missão de conceder os três pontos para o adversário e conseguiu sem nenhuma dificuldade.
O dono do apito marcou tudo para o adversário. Não podia encostar que era falta, e do nosso lado não marcava nada, ainda por cima arrumou uma expulsão jamais vista para o Hulk, em uma jogada que foi falta a nosso favor, e para fechar com chave de ouro, ele conseguiu expulsar o Paulinho após o camisa 10 levar uma cotovelada no fim do jogo…
O resultado desse show de horrores foi uma derrota atleticana por 4×0, dois desfalques para o próximo jogo e fim da invencibilidade do Galo.
Toda a partida em si já seria muito difícil para o Atlético, em virtude da série de desfalques do time. Até tivemos a volta surpreendente do Matias Zaracho e do Hulk, mas além das improvisações em campo, Milito tinha apenas 7 atletas no banco de reservas e um deles era o goleiro.
A partida começou disputada para os dois lados, até que o juiz começou a operar. Não podia encostar nos “caras de verde” que já era falta, enquanto ao nosso favor nada era marcado mesmo com os visitantes confundindo futebol com MMA.
O lance do primeiro gol deles saiu em uma jogada em que deveria ser marcada a falta para nós, mas o abençoado nada marcou. Na sequência, a defesa fez uma falta desnecessária perto da grande área, ninguém conseguiu afastar e a bola acabou morrendo no cantinho do arqueiro Matheus Mendes.
Minutos depois, começou a roubalheira em pleno local público. Hulk sofreu uma falta no meio de campo e o juiz amarelou o mesmo. O dono da 7 perguntou o motivo e foi expulso, sem mais nem menos, um lance que só de lembrar já bate uma revolta e um ódio jamais vistos no meu coração.
Depois desse roubo, a partida já tinha acabado para o Atlético e foi só segurar até o apito final. No meio desse caminho todo, vimos mais três gols do adversário, faltas surreais marcadas para eles, enquanto para o lado alvinegro era só em caso de fraturas e olhe lá.
Mais um jogo atleticano que fica marcado pelo show de horrores do senhor Rodrigo José Pereira de Lima e sua péssima arbitragem, que mais uma vez prejudica de forma absurda o Clube Atlético Mineiro.
Já passou da hora da arbitragem dar entrevistas pós jogo sim, não dá mais para um dia eles prejudicarem um time e no outro estarem apitando como se nada tivesse acontecido, como se a vida fosse um morango.
Além de todo ódio ao dono do apito, incomoda a passividade do Galo em vê quem vai apitar a partida e não se movimentar para mudar, além de acompanhar um assalto escancarado dentro de casa e não tirar o time de campo imediatamente.
Incomoda não ter um diretor e nem um presidente a altura para falar do que aconteceu dentro de campo, para brigar pelo time.
Incomoda também a passividade dos atletas ao presenciar algumas cenas dentro da nossa casa e levar como se não fosse nada, irrita a forma da torcida balançar a bandeira dos caras em forma de união, enquanto estamos sofrendo uma goleada na nossa casa e os mesmos gritam “olé”. Entendo todo esse lance de união das torcidas, mas o clima hostil dentro da arena tem que ser para todo mundo, não só em clássico, irmandade deixa para pós jogo, colocou os pés na nossa casa, é inimigo como qualquer outro.
Até queria criticar a postura do time, mas fica difícil quando se joga com um 10×12, desfalcado, com seu meia jogando na lateral e seu meio de campo só pela misericórdia de Deus.
Esperamos que a SAF que menos compra nesse mundo tenha acompanhado o jogo e percebido que o time carece urgentemente de reposição, ou vamos passar mais um ano em branco..
O Atlético agora volta a campo na quinta-feira (20), diante o Vitória, no Barradão. Resta saber se teremos 11 atletas para colocar em campo ou vão precisar convocar a torcida…
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
