Coritiba sai atrás no placar, mas busca o empate em sua estreia na série B
Poderia ter sido melhor? Sim, mas foi melhor do que pensávamos… Neste domingo (21), o Coritiba estreou no Brasileirão – série B enfrentando a Ponte Preta fora de casa, no estádio Moisés Lucarelli, e o resultado foi de 1×1.
Se analisarmos o contexto da partida, não foi de todo ruim o empate. Na primeira etapa, a equipe comandada por Guto Ferreira parecia ainda estar de férias: não conseguia dominar uma bola, trocar mais de três passes sem ser interceptado, erros e mais erros… um verdadeiro show de horrores.
Com toda a desatenção em campo, logo o adversário marcou seu gol: aos 13 minutos, em um bate e rebate na área, Joilson aproveitou o sono da marcação alviverde e mandou para o gol, abrindo o placar no Majestoso: 1×0 Ponte.
O gol fez o Coxa acordar um pouco no jogo e ter mais posse de bola, mas o time seguia sem forças para criar no ataque. Já a Macaca, em vantagem no placar, optou por “fechar a casinha”.
Na segunda etapa, Guto fez uma alteração primordial: Lucas Ronier entrou no lugar de David. Com a mudança e com o recuo do time da casa, o Cori cresceu na partida e teve mais chances de marcar.
Aos cinco minutos, Leandro Damião quase empatou, mas Emerson Santos tirou o que seria a cabeçada do camisa 9 para as redes. Já aos 13’, o time alviverde chegou ao empate: Em cobrança de falta, Lucas Ronier pegou a sobra e chutou em direção ao gol. Joilson, que estava debaixo das traves, quis tirar, mas acabou mandando contra. Tudo igual em Campinas, 1×1.
O Coxa seguiu pressionando o adversário, mas esbarrava na marcação alvinegra. A Ponte quase marcou aos 22 minutos, mas Pedro Morisco fez uma grande defesa.
Aos 37 minutos, o Verdão chegou ao gol da virada com o atacante Brandão, que tinha recém entrado na partida, mas a arbitragem assinalou impedimento na jogada – com a confirmação do VAR. O Coxa seguiu pressionando em busca da vitória, mas sem sucesso. Fim de jogo, 1×1.
Com dois tempos totalmente distintos, o treinador Guto Ferreira analisou o time após a partida:
“A gente sentiu o grupo bastante ansioso e procuramos acalmar, mas essa ansiedade trouxe um prejuízo no início. Desatenção e sofremos o gol. A partir disso começamos a empurrar o adversário, mas de forma desorganizada. A ânsia de fazer bem feito gerou alguns padrões que não são do nosso jogo, comportamentos que não estavam fluindo. Nós não andamos no primeiro tempo muito por conta disso”.
Agora, a equipe alviverde terá mais uma semana cheia de trabalho. O próximo compromisso é contra o Brusque no próximo domingo (28), às 15h45, no estádio Couto Pereira, onde o Coxa segue invicto na temporada.
PRIMEIRA DIVISÃO É OBRIGAÇÃO!
Por Viviane Mendes, coxa doida de coração.
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