Palmeiras sofre revés no primeiro jogo contra o Santos pela final do Paulistão
Na noite deste domingo (31), Palmeiras e Santos foram a campo na Vila Belmiro para disputar o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista. O Clássico da Saudade terminou com o placar de 1×0 a favor do adversário.
Jogar um clássico sempre é difícil, disputar a final de um campeonato é mais difícil ainda…
Neste jogo não podemos dizer que um time foi melhor do que o outro. A partida foi equilibrada, ambas as equipes criaram oportunidades, mas, para uma disputa de título, podemos concordar com as palavras ditas por Abel Ferreira na coletiva de imprensa: “O Santos foi mais competitivo!”.
A partida
Logo aos 4 minutos do primeiro tempo, Flaco López teve uma oportunidade que se fosse convertida em gol, poderia ter mudado todo o andamento do jogo. Após lindo passe recebido de Endrick, o atacante ficou cara a cara com o goleiro adversário, que levou a melhor e defendeu a finalização.
Aos 26’, Endrick lançou para Mayke, que teve seu cruzamento interceptado pelo zagueiro adversário. Na sobra, Aníbal Moreno chutou firme, levando perigo ao gol de João Paulo.
Em 45 minutos de jogo (mais os acréscimos), essas foram as únicas boas e claras chances de gol do lado do Verdão. O Santos criou um número maior de oportunidades, mas a primeira etapa da partida encerrou em 0x0.
Diante desse resultado e levando em consideração a importância do jogo, talvez tenhamos criado uma expectativa do Palmeiras voltar para o segundo tempo com mudanças, mas sabemos que dificilmente Abel faz isso. E foi justamente o que aconteceu.
O elenco voltou a campo com a mesma formação do primeiro tempo, e o que nos restou foi torcer para que as modificações fossem feitas o mais breve possível. Mas, breve mesmo foi o gol do adversário.
Aos 2 minutos do segundo tempo, Otero abriu o placar após cabecear bola vinda de um cruzamento feito por Guilherme. Depois disso, o Palmeiras criou oportunidades? Sim, criou! Teve chances de mudar o placar? Sim, teve, mas isso não aconteceu!
As modificações feitas no time trazendo para o jogo Rony, Richard Ríos, Lázaro, Vanderlan e Estevão até mudaram o cenário da partida, mas nada disso foi suficiente para mudar o placar, que poderia até ter sido mais largo para o adversário, porém Weverton estava em um dia bom.
Sendo assim, me abstenho de citar as finalizações que aconteceram no segundo tempo por parte do Palmeiras para, na minha mera condição de setorista deste portal e também torcedora, listar alguns pontos importantes:
Ponto 1: O Palmeiras jogou muito abaixo do nível que costuma jogar. No quesito parte técnica, o time deixou muito a desejar. Nem parecia o Verdão jogando.
Ponto 2: A competitividade, nítida no Santos, nos faltou. Tudo bem que o adversário está querendo mostrar serviço depois do que enfrentou no ano passado, mas faltou garra e empenho na equipa de Abel Ferreira.
Ponto 3: Que esse momento de baixa de Raphael Veiga passe logo! Como foi difícil ver a atuação dele nesse jogo!
Ponto 4: Para a segunda partida da final seria talvez necessário fazer mudanças táticas? Como sou apenas escritora e torcedora, não ouso opinar. Deixo isso a cargo de Abel Ferreira. Afinal, ele sempre tem um plano.
Ponto 5: O calendário de competições simultâneas do futebol brasileiro, assunto já citado por Abel inúmeras vezes, realmente pesa muito no desempenho das equipes, mas, como ele também sempre fala, não vamos nos ater a isso.
Esse primeiro jogo não foi fácil, mas ainda temos a parte dois. A partida será em casa e com o apoio da torcida que canta e vibra em peso. Que o Alviverde Imponente possa se recuperar desse revés e mantenha o foco na conquista do título!
Antes do segundo jogo da final, que acontecerá no próximo domingo (7), o Palmeiras fará sua estreia na Copa Libertadores jogando contra o San Lorenzo pela fase de grupos da competição. O duelo será nesta quarta-feira (3), no estádio Pedro Bidegain, em Buenos Aires, Argentina, às 21h30.
Que até o próximo jogo fique na mente e no coração dos palmeirenses o nosso lema: “O Palmeiras é o time da virada, o Palmeiras é o time do amor!”.
Cabeça fria, coração quente! Avanti Palestra!
Por Rafaela Cerqueira
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.