BAHIA VENCEU O GALO E PERMANECEU NA SÉRIE A


Sofrendo até os minutos finais, o Tricolor conseguiu permanência na série A

Foto: Felipe Oliveira / ECBahia

É amigos, ficamos na Série A. Com superioridade, o Bahia goleou o Atlético Mineiro por 4 a 1, contou com triunfo do Fortaleza em cima do Santos, e se salvou do rebaixamento. Com o resultado positivo, o Bahia somou 44 pontos e subiu para o 16º lugar na tabela e empurrou o Santos para o rebaixamento, que com 43 pontos ficou em 17º.

O jogo

Rogério Ceni entrou em campo com Marcos Felipe, Gilberto, Kanu, David Duarte, Victor Hugo, Luciano Juba, Rezende, Acevedo, Thaciano, Cauly e Biel. Os donos da casa iniciaram a partida com todo gás e abriram o placar logo aos 11’, com um chute preciso de Cauly, após uma saída errada da zaga do Galo, onde Rezende roubou a bola e trabalhou com Thaciano, finalizando a jogada nos pés do camisa 8. Poucos minutos depois, David Duarte quase ampliou o marcador, mas o goleiro adversário tirou a bola em cima da linha. 

Aos 21’, Ceni precisou mudar a tática do jogo, pois precisou substituir Acevedo, que sentiu fortes dores no joelho após choque com Hulk. No lugar dele entrou Mugni, que com toda sua experiência, fez uma das melhores partidas. O primeiro susto que a equipe atleticana deu foi somente aos 27’, com um chute forte e bem colocado de Pávon, mas o goleiro Marcos Felipe espalmou para a linha de fundo. O Tricolor caiu um pouco de rendimento e passou a segurar mais o jogo. Mas a tática não deu muito certo, pois aos 36’ Paulinho deixou o placar igual. Nos acréscimos, Juba chutou colocado no cantinho do goleiro, sem chances para o adversário. Bahia 2 a 1.

Foto: Jhony Pinho/AGIF

O Bahia voltou para o segundo tempo pressionando pelo lado esquerdo, mas a defesa mineira estava muito fechada, impedindo o avanço da jogada. Aos 12’, Hulk assustou a zaga tricolor após uma cobrança de falta, mas o goleiro, sempre atento, afastou o perigo. Rubens fez uma falta violenta no lateral Gilberto, gerando muita revolta entre as pessoas próximas, inclusive um membro da comissão técnica foi expulso por reclamação. Logo em seguida, o Bahia avançou e Thaciano ampliou a vantagem com um chute rasteiro e preciso. 

O Galo continuou em busca do gol, mas a marcação dura do Esquadrão não deixava oferecer muito risco. Ainda deu tempo de Ademir deixar o dele, após um contra-ataque lançado pelo goleiro Marcos para Juba. O atacante subiu pela esquerda, cortou para a grande área e chutou colocado. Uma explosão de sentimentos: felicidade, alívio, mas a preocupação, pois dependíamos da derrota do Vasco ou Santos, que no momento estavam vencendo e empatando, respectivamente. 

Com um placar tranquilo, a torcida do Bahia passou a acompanhar os outros jogos que influenciariam na descida para a série B ou a permanência na A. O juiz aqui tinha dado 9 minutos de acréscimos e no jogo do Santos 7’. Até que o Fortaleza fez um gol em cima do Peixe e a partida foi encerrada pela invasão em campo. Levando a torcida em Salvador ao delírio e comemorando a permanência na elite do futebol brasileiro.

Diga-se de passagem, foi uma das melhores partidas do Esquadrão. E porque não fizeram isso antes? Evitariam todo esse desgaste emocional dos torcedores, que sofreram até os minutos finais do campeonato. Com um investimento tão alto do Grupo City, não é possível que não tenham firmeza para montar uma equipe digna de disputar algo de importante nos campeonatos que participam. Não podemos nos contentar somente regionais. Parabéns aos 26 mil torcedores presentes da Fonte Nova, que cantaram, vibraram, jogaram junto com os atletas e acreditaram que o impossível não existe para nós. Enquanto tiver 1% de chance, teremos 99% de fé. Eu acredito!

Foto: Foto: Jhony Pinho/AGIF 

Com o término do campeonato, o Bahia só retorna aos campos na segunda semana de Janeiro, para o início do Campeonato Baiano.

Por Thamires Barbosa 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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