Cenas absurdas de invasão de campo e Cruzeiro ainda perde para Coritiba
O Cruzeiro perdeu para o Coritiba, por 1 a 0, no jogo deste sábado (11), às 16h, no estádio Durival Britto, na cidade de Curitiba, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Além da derrota, o duelo foi marcado pela invasão das duas torcidas ao gramado e cenas mais que lamentáveis de violência e quebradeira. Provavelmente, o Cruzeiro será penalizado pelo STJD com a perda de mando de campo.
A confusão começou após o gol do Coxa, aos 45’ da etapa complementar, e durou cerca de 4 minutos. Os atletas desceram para o vestiário e esperaram por volta de 25 minutos até a arbitragem voltar com a partida. Apesar do recomeço do duelo oferecer uma possível chance ao Cruzeiro de empatar, o clima não era favorável para a prática do futebol.
Com todo esse vexame dentro e fora de campo, a Raposa permaneceu temporariamente na 17ª colocação, primeira equipe na zona de rebaixamento, com 37 pontos. O Coritiba, praticamente rebaixado, é o penúltimo na tabela, com 29 pontos.
O próximo compromisso Celeste será contra o Fortaleza, no sábado (18), às 18h30, na arena Castelão, na cidade de Fortaleza-CE, pela 30ª rodada do Brasileirão série A.
REFLEXÃO
O dono da SAF cruzeirense, Ronaldo, há umas rodadas declarou que via “o copo meio cheio” e que torcida e imprensa não poderiam fazer terra arrasada, pois estavam prejudicando a equipe.
Então, Ronaldo, o copo segue meio cheio? Ou agora faltando 6 jogos para o Cruzeiro neste campeonato, o senhor percebeu os erros cometidos por sua administração?
O clube será punido pela invasão de campo em Curitiba e será essa a culpa do rebaixamento? (Esse ato de vandalismo tem sim que ser punido). Ah sim…também a culpa é do jornalismo esportivo mineiro que discorda e fala o que tem que ser falado.
Agora, os mandos e desmandos de uma gestão que não escuta o torcedor, não respeita as tradições, parece fazer questão de impor com mãos de ferro sua vontade, a contratação de atletas sem potencial com a desculpa de orçamento, a falta de planejamento, técnico que não agradava, até a celeuma com o Mineirão e a absurda troca de mascote…isso não levou ao fracasso do Maior de Minas. Não, não! Isso não!
Para aqueles que só conhecem a história do Cabuloso através de notícias dadas em segundos pelo eixo RJ/SP, para aqueles que não transpiram Cruzeiro, e principalmente para aqueles que tratam como negócio o que é amor de verdade…o Cruzeiro e os cruzeirenses não merecem passar por isso! O Cruzeiro é gigante! Respeitem essa camisa!
O JOGO
O duelo começou com o Cruzeiro tentando penetrar a forte marcação dos donos da casa. Os mineiros tiveram mais posse de bola, mas como sempre, pecando nas finalizações. Já aos 49’, um erro absurdo da zaga Celeste deixou Slimiani na área cara a cara com o goleiro Rafael Cabral que operou um milagre ao evitar o que poderia ser o primeiro gol do Coritiba.
A etapa complementar estava mais agitada. Logo aos 2’, Cabral foi fundamental ao defender um chute venenoso de Robson. A resposta da Raposa veio aos 8’, com Filipe Machado carimbando o travessão.
Aos 35’, Willian saiu em disparada pelo lado direito, cruzou para Bruno Rodrigues que ajeitou e mandou a bola para o fundo das redes. Gol do Cruzeiro. O alívio da torcida Celeste durou pouco, pois o VAR foi acionado, marcou impedimento e anulou o gol. O placar seguiu 0 a 0.
Aos 45’, cobrança de falta, pelo lado direito, a favor do Coxa. Victor Luis mandou a bola para dentro da área; Robson, completamente livre, chutou em direção ao gol e Rafael Cabral desta vez não conseguiu defender. Gol dos donos da casa, Coritiba 1 a 0.
Nesse momento iniciou-se a invasão do campo por parte da torcida Celeste, logo depois os torcedores do Coritiba também invadiram e se confrontaram. Cenas lamentáveis!
Com a confusão, a partida ficou parada por um tempo, mas aos 55’ voltou. Nada aconteceu e aos 62’, o juiz apitou o fim de jogo. Coritiba 1 a 0.
Demissão do Zé Ricardo
Após uma sequência de resultados ruins, a gestão do Cruzeiro decidiu demitir Zé Ricardo. O treinador foi desligado na noite deste domingo (12).
Por Sam Bella, setorista do Cruzeiro
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
