Em casa, pelo Campeonato Brasileiro, o Colorado foi derrotado pelo Galo
Na noite deste sábado (30), o Clube do Povo recebeu o Atlético Mineiro pelo campeonato nacional, na última partida antes da que, até aqui, é a partida mais importante de 2023.
A derrota e o placar final de 2 a 0 não contam exatamente como foi o jogo, que lido assim, parece ter sido uma vitória clara e dominante dos visitantes, mas que esconde um domínio total da equipe Colorada na primeira etapa.
Pensando na quarta-feira (4), no Fluminense e na vaga à final da Copa Libertadores, Coudet foi a campo com um time alternativo e que surpreendentemente imprimiu domínio e superioridade completos na primeira etapa.
A partida, que começou com chances desperdiçadas do ataque Alvirrubro, cobrou esse preço na segunda etapa, porém, não apaga pontos que precisam ser citados, ainda que com uma escalação “curiosa” ditou o ritmo de jogo de Chacho, e fez de Gabriel Barros e Lucca boas surpresas na partida.
Surpreendente sim, porém não infalível; a falta de pontaria ou até sorte no toque final da bola foi caríssima e a cobrança veio no segundo tempo.
O time titular do Galo e uma “mão amiga” com o apito foram melhores na etapa complementar, a intensidade imposta nos 45 minutos iniciais foram decaindo e não suportaram na reta final da partida.
Já aos 27 minutos, Hulk recebeu uma sobra de bola e abriu o placar para os visitantes, foi aí que a correria alvinegra fez seu maior efeito e os juros dos erros na primeira etapa descontaram no saldo do Internacional. 9 minutos mais tarde, na reta final, Igor Gomes – o do lado mineiro – ampliou o placar e sacramentou a vitória atleticana.
Ainda que com todas as emoções, intenções e foco pensando na Libertadores, o Internacional esgotou a cota de jogos perdidos, errou-se mais do que deveria no Campeonato Brasileiro, e seja lá qual for o resultado da quarta-feira (4), há de se voltar a deixar tudo em campo pela competição nacional.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
