Depois de dias infinitos e de horas intermináveis chegam os primeiros 90 minutos em busca da final
Desde a partida contra o Bolívar, que garantiu a vaga às semifinais da Copa Libertadores, até aqui, a espera precedeu dias infinitos, longínquos e que pareciam se arrastar com uma preguiça eterna de quem tortura prazerosamente cada um dos torcedores.
O Internacional enfrenta o Fluminense, nesta quarta-feira (27), às 21h30, no Maracanã. A partida é válida pela ida da semifinal da Libertadores 2023.
Ainda que tenha entrado em campo pela competição nacional em três oportunidades, reencontrado a vitória e dado rodagem aos jovens, existe um hiato de tempo que parece ter sido infinito. O período entre aquele fim de jogo contra a equipe boliviana e o confronto que nos espera na noite desta quarta-feira (27), no Estádio Maracanã, às 21h30, foi longo.
Com o relógio e a chuva castigando, a semana pós enfrentamento contra o CAP em Curitiba foi de foco total no Fluminense. Foi sob um céu carregado e muita água que a equipe concluiu a preparação no CT Parque Gigante antes de viajar ao Rio de Janeiro, nesta terça-feira (26).
Na capital carioca, o adversário é difícil, não é atoa que se chega à uma semifinal de Libertadores, não é no sorteio que se busca uma vaga a grande final. Assim, toda atenção ao time de Fernando Diniz é essencial, dito isso, do lado de cá, o Inter de Eduardo Coudet de bobo não tem nada.
El Chacho somente não terá à sua disposição Pedro Henrique, que se recupera de fratura no braço. Se ao técnico Colorado existe alguma dúvida quanto à escalação, o argentino deve pensar mais friamente sobre seu lateral-direito. O espanhol Hugo Mallo tende a ser o favorito para esta partida, deixando Fabrício Bustos na reserva.
Com que tem de melhor o XI Colorado deve contar com Rochet; Hugo Mallo (Bustos), Vitão, Mercado e Renê; Johnny, Aránguiz, Mauricio, Wanderson e Alan Patrick; Enner Valencia.
Depois de uma espera ansiosa, de uma preparação exigente e de uma expectativa grande do torcedor que deve lotar todo o espaço disponibilizado no Maracanã, o Clube do Povo volta a disputar uma semifinal de Libertadores. A partida é contra um time perigoso, astuto e entrosado, dentro da casa deles e jogando contra um estádio que promete estar lotado, mas sem esquecer quem se é, de onde se vem e a quem se representa.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.