Galo empata em 0x0 e é eliminado pelo Palmeiras na Libertadores pelo terceiro ano consecutivo
Apesar dessa eliminação já ser esperada, está ficando difícil e desanimador falar sobre o Galo. Esperávamos uma mudança de postura do time, principalmente após vencer no Brasileirão, no entanto, nada aconteceu. Em campo, tínhamos um time que precisava vencer no Allianz Parque, mas que finalizou um total de zero vezes ao gol. Além de perder um lance inacreditável com o dono da camisa 10 e não sair do 0 a 0 com o Palmeiras, de brinde tivemos nesta noite de quarta-feira (9) nossa terceira eliminação seguida para eles pela Liberta.
Dá muito bem para entender quem prefere criticar a arbitragem por um pênalti claríssimo não dado a nosso favor, ou quem prefere falar do inacreditável gol perdido por Paulinho na segunda etapa, aquela famosa “bola do jogo”. Porém, o erro desse ano fracassado do Atlético está em ter Ricardo Guimarães, um dos grandes responsáveis pela nossa queda em 2005, como presidente do Conselho Deliberativo. Está em ter como donos do clube pessoas que só se importam em fazer palanque político e girar dinheiro.
O fracasso está em não ter um planejamento, em não conseguir manter um técnico por puro ego e depois contratar outro super aposentado e com uma filosofia de jogo totalmente diferente do anterior. O ano está perdido por fazer um desmanche no elenco vencedor e não trazer peças de reposição à altura. O banco de reservas do Galo é de chorar, e a atuação do time passa longe para quem tem uma folha salarial tão alta assim.
Ano após ano, eliminação após eliminação, a culpa dos fracassos do Atlético sempre cai em uma pessoa isolada, nunca nos principais responsáveis, que só aparecem na hora boa para posar em foto de título. O destino do Galo na Libertadores já estava traçado no momento do sorteio do adversário, e foi confirmando após a derrota no primeiro jogo, dentro da nossa casa, tomando um baile deles.
Beira até o absurdo o time precisar de apenas um gol para levar a partida para os pênaltis e não conseguir dar sequer UM chute ao alvo. Não sei, e gostaria muito de saber em que momento a diretoria irá perceber que o falso treinador conseguiu piorar o futebol de TODOS os jogadores, além de conseguir retroceder um time que vinha fazendo boas partidas e que estava lutando na parte alta da tabela do Brasileirão, mas que hoje em dia briga para não se aproximar do Z4.
Se o grande plano era trazer esse cara porque ele sabia montar um time para brigar na maior competição sul americana, então pode mandar embora, pois não conseguiu cumprir seu papel. Montou um time que levou “apavoro” dos palmeirenses nos dois jogos. Só não fomos goleados porque graças aos céus temos Everson Felipe na meta e o adversário não conseguiu marcar mais gols, pois as chances não faltaram.
O ano do Galo ainda não acabou para o elenco, visto que agora a luta é para não cair, pois o futebol que vem apresentando deixa claro que corremos sérios riscos disso acontecer. Com toda certeza, esses 21 pontos que faltam virão no sufoco. Contudo, já está na hora da diretoria planejar 2024, pensar em mandar esse pseudo-técnico embora e contratar outro, porém, dando tempo para construir um bom trabalho. Que essa SAF seja usada de fato em prol do Atlético, não apenas para enriquecer ainda mais os mecenas. Que também façam contratações de peso, ao invés de ex-atletas renegados que vem apenas por serem mais baratos. E apesar de alguns jogos pífios dessa equipe, dá para ver que nem é raça que falta não, mas sim um comandante de verdade, que não seja aposentado e que saiba montar o time. Nem é pedir demais.
Infelizmente, o Atlético volta a campo no próximo domingo (13), às 11h, para enfrentar o Bahia, no Mineirão, na única competição que nos resta: o Campeonato Brasileiro.
Que os jogadores honrem esse manto que vestem, que o enganoso treinador saiba escalar, que coloque esse time para jogar e sair de campo com esses importantíssimos 3 pontos, pois agora todo jogo é uma final.
E como dizia nosso último presidente decente: “O Clube Atlético Mineiro não me faz bem.”
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
