FIM DA INVENCIBILIDADE KOSLOSKISTA


Coritiba é goleado pelo Botafogo e não consegue deixar a ZR na rodada

Foto: Gabriel Thá

Que o torcedor alviverde esperava um jogo difícil contra o líder do campeonato, era fato. Mas, que o resultado da partida não condiz com o contexto de todo o jogo, é inegável.

O Coritiba foi até o Rio de Janeiro enfrentar o líder Botafogo neste domingo (30), em partida válida pela 17ª rodada do Brasileirão, no estádio Nilton Santos, e foi derrotado pelo placar de 4×1. 

Com o resultado, o time Alviverde não conseguiu sair da zona de rebaixamento, permanecendo na 18ª colocação. Além disso, o Coxa sofreu sua primeira derrota sob o comando do técnico Thiago Kosloski, que assumiu a equipe titular após a demissão de Zago. Já o Fogão se sagrou campeão do primeiro turno, com duas rodadas de antecedência.

O JOGO

Contra o líder, o Verdão entrou em campo com a seguinte formação: Gabriel, Natanael, Kuscevic, Henrique, Jamerson, Andrey, Bruno Gomes, Matheus Bianqui, Marcelino Moreno, Robson e Diogo Olivera.

Logo no início da partida, o Botafogo iniciou pressionando, afinal, jogava em sua casa e com o apoio da torcida. A pressão deu resultado e aos 3 minutos, Sauer abriu o placar com um golaço. 1×0 Botafogo.

Mas não foi só o Botafogo que marcou gol bonito, não. O Coritiba mostrou que não estava para brincadeira e empatou com uma pintura: aos 9′, Diogo Oliveira tocou para Bruno Gomes que, de primeira e de fora da área, tocou por cobertura para o gol, marcando um Golaço com G maiúsculo. Empate com categoria. 1×1.

Reprodução/Premiere

O jogo seguiu movimentado e o Botafogo seguia pressionando, mas parava na marcação alviverde. Até que, aos 32 minutos, veio o lance crucial da partida: em um ataque alviverde, Marcelino Moreno encontrou Robson na área livre, que fez o gol da virada. Porém, o VAR chamou o árbitro para consultar uma possível falta no início da jogada de Diogo Oliveira em Tchê Tchê. João Vitor Gobi validou a falta e anulou o gol da vitória parcial alviverde. 

Logo em seguida, o Botafogo marcou o segundo, mas também após um lance duvidoso: em cobrança de escanteio, Tiquinho Soares fez o gol, mas antes cometeu falta clara em Bruno Gomes, que sequer foi revisada pelo VAR. Critério? Não temos.

O gol sofrido fez o time alvinegro retomar as ações da partida e o terceiro não demorou a sair: Sauer marcou o segundo dele na partida ainda na primeira etapa. Gabriel chegou a esboçar uma defesa, mas deixou a bola entrar. 3×1.

Na segunda etapa, Kosloski entrou com Diogo no lugar de Natanael, que estava pendurado. Mesmo assim, nem deu tempo de tentar correr atrás de uma reação, pois o Botafogo logo fez o quarto, novamente com Tiquinho Soares, aos 4 minutos.

Mesmo levando uma goleada, o Coxa não baixou a cabeça e seguiu lutando nos contra-ataques, tendo boas chances de diminuir o placar com Edu e Garcez, que entraram durante a segunda etapa. Já o Botafogo também queria mais, mas parou em bela defesa de Gabriel. 

Fim de jogo, 4×1 Botafogo. Quem vê apenas o placar, deduz que o time alvinegro passou o carro, mas quem viu o jogo, viu que a história foi outra. Se o VAR não ordenasse que o gol de Robson fosse anulado, a história da partida poderia ser outra. Até um empate hoje era totalmente aceitável. Seguimos lutando, contra tudo e contra todos!

Em entrevista coletiva, o técnico Thiago Kosloski, que estava na bronca pela arbitragem, declarou:

“Até os 25 minutos, estávamos controlando bem e tem o lance capital. O árbitro começa com o critério de não dar qualquer tipo de falta e, no lance que o Diogo Oliveira rouba a bola, era um que ele não estava dando. Não foi falta. Aí o VAR chama. E se fosse o Botafogo, o VAR ia chamar? Não sei”.

Kosloski foi efetivado como treinador para a sequência da temporada. Decisão acertada da SAF, afinal, o técnico já mostrou que sabe e entende do que faz. Boa sorte, Thiago!

PRÓXIMO COMPROMISSO:

A próxima partida do Coritiba é em casa, contra o Red Bull Bragantino, no domingo (6), às 18h30. 

PRA CIMA, VERDÃO!

Por Viviane Mendes, Coxa doida de coração.

Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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