Noroeste é derrotado, em casa, pelo rival
Neste domingo (22), o Noroeste recebeu o Marília, pela 4ª rodada da Copa Paulista, e foi derrotado no Estádio Alfredo de Castilho, por 1×0.
A partida foi característica de um clássico ruim. Duas equipes fracas, poucas chegadas com perigo e muita enrolação, principalmente da equipe rival.
O Noroeste teve poucas chances no ataque. Na primeira etapa, Luizão tentou encobrir o goleiro, mas a bola saiu fraca e o chute de Diego Maia saiu triscando a trave. O rival ainda teve uma bola no travessão.
Já no início da segunda etapa, o Alvirrubro teve uma excelente chance, mas o goleiro deu um toquinho na bola e mandou para fora. Na sequência, após a zaga Alvirrubra bater cabeça, o rival marcou o gol da partida. Depois disso, muita cera, enrolação e falta de objetividade.
O Noroeste chegou a 6, SEIS jogos sem vencer o rival. O retrospecto continua a nosso favor, mas tem que ganhar jogo, principalmente de rival que joga uma divisão inferior.
O Noroeste até jogou melhor, teve maior domínio e maior posse de bola, mas o que vale é bola na rede e se tem uma coisa que o Noroeste está com dificuldades, é marcar gol. A equipe não consegue finalizar, cruzamentos são um “Deus nos acuda” (não acertou um), tem jogador que não consegue dar um passe decente. Hora de acordar, porque se é esse time que almeja cenário nacional, então a preocupação é grande e as chances mínimas ou inexistentes.
É fácil culpar os atletas que dão a cara a tapa, os que estão no gramado, mas a hora é de chamar os que estão no entorno, o professor Moisés Egert, mexeu mal, tudo bem que a equipe tem poucas peças de reposição, mas porque tirar o Isael? Ele sentiu? Ou foi opção mesmo? Por que deixar o Denner em campo? O garoto não jogou nada, errou passes fáceis, estava afobado. Por que tirou o Diego Maia? Um dos poucos que, ontem, demonstrou vontade. Pedro Felipe, tem potencial, mas tem que treinar finalização, não acerta uma no gol. Carlão, extremamente marcado, ele é craque, sabemos disso e o adversário também. Nossa zaga é fraca, na hora do gol bateu cabeça, falta conversar. E cruzamentos? O time não treina? Porque é o que parece, todos os cruzamentos baixos, sem oferecer perigo.
Precisa cobrar os atletas? Precisa, agora no extracampo está tudo certo? Salários estão em dia? Porque se está, então chega de passar a mão na cabeça, hora de sentar e cobrar, mas se não está, por que entraram na competição? Apenas para dizer que estão lá?
Chega, né?! Passou da hora de colocar a casa em ordem.
Avante Noroeste!
Por Kelly Cristine Janiro
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
