Nem a presença do pequeno Gui no CT foi suficiente para motivar o time para o clássico. Era difícil? Sim, já que o rival é o líder da competição e o Cruzmaltino não apresenta um futebol maravilhoso, mas não era impossível tentar ao menos um pontinho.
O Vasco da Gama enfrentou o Botafogo na tarde deste domingo (1º) e foi derrotado pelo placar de 2 a 0. A partida foi válida pela 13ª rodada da competição e o Gigante continua atolado na zona de rebaixamento.
SOBRE O JOGO
Quando saiu a escalação do interino já imaginava que até o empate seria algo quase impossível de acontecer. Um time com Robson de titular, Zé Ifood, e zero marcação no meio de campo. Bem como, um ataque pesado e com Orellano leve como pluma do lado do Pumita.
Apesar do pessimismo inicial, o time não levou gols nos primeiros minutos de partida. O Gigante da Colina não jogava bem, mas a marcação funcionava, pelo menos foi assim na primeira etapa. As poucas chances que o time criou foram desperdiçadas por Figueiredo ou bateram nos dois metros de pernas do atacante Pedro Raul.
No segundo tempo, sem alterações e um time vascaíno mais animado. Foram quatro escanteios na sequência e uma leve esperança para os torcedores, mas durou bem pouco. Em boa jogada de Tiquinho, ninguém acompanhou Luis Henrique e o atacante finalizou entre as pernas de Léo Jardim para inaugurar o placar.
Após o gol e algumas alterações, o Vasco foi mais na base da afobação e desespero e por pouco não deixou tudo igual com Alex Teixeira. Porém, em mais um dia irreconhecível, o cria conseguiu perder na cara do Lucas Perri. Pouco tempo depois, já no final da partida, o Botafogo marcou o segundo e colocou mais uma derrota na conta do Cruzmaltino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na minha humilde opinião, nem um milagre salva o Vasco da Gama de mais um rebaixamento na história. Pior pontuação de todas as quedas anteriores, uma bagunça em campo, internamente ninguém bota a cara. Além disso, não tem comandante e os reforços prometidos infelizmente serão refugos ou terceiros reservas de outras equipes brasileiras.
Maldição ou não, o Gigante da Colina segue mais uma vez para o fundo do poço. Se nem a SAF foi capaz de devolver a alegria dos vascaínos, é quase impossível imaginar esse time novamente trilhando o caminho de glórias.
Por Aniele Lacerda
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