A equipe feminina do Palmeiras deu adeus ao Brasileirão Feminino neste domingo (25), ao ser derrotada pelo São Paulo, no Allianz Parque. De virada, as Palestrinas perderam por 3×1 o jogo de volta da primeira etapa do mata-mata do torneio.
O empate sofrido nos minutos finais do jogo de ida já foi um balde de água fria e uma prévia do que viria no final de semana seguinte.
O Palmeiras, jogando diante dos mais de 6 mil torcedores presentes na manhã deste domingo no Allianz Parque, abriu o placar aos 11 minutos, com Amanda Gutierres, após receber de Andressinha na cara do gol. O Tricolor, por sua vez, reagiu e empatou com Rafa Mineira, aos 22, com um chute de longe, encobrindo Amanda, que estava adiantada.
Mandante, o Verdão se impôs e criou várias chances para ampliar o placar, mas ficou devendo nas finalizações, além de lidarem com o bom jogo de Carlinha, goleira do São Paulo.
De volta para o segundo tempo, o Palmeiras sofreu o baque da virada logo aos três minutos, quando Ana Alice subiu mais que a defesa e cabeceou para o gol de Amanda para ampliar.
As Palestrinas viram a chance de deixar tudo igual e voltar ao jogo aos 14, quando a árbitra marcou uma penalidade. Contudo, na cobrança, Letícia – vice-artilheira e autora do gol alviverde no jogo de ida – mandou para fora. Pouco depois, a camisa 19 teve mais uma oportunidade e viu a goleira defender.
Como quem não faz, leva, o São Paulo foi efetivo em sua chegada e marcou o terceiro, com Micaelly, que contou com falha de Amanda. Mesmo tentando reagir, o Verdão não fez o suficiente para garantir a classificação.
Como em qualquer derrota, a performance do time poderia ser melhor. Contudo, o que merece ser destacado aqui, com certeza, é a necessidade que o Palmeiras tem de levar mais a sério a modalidade do futebol feminino.
Já são cinco anos desde a reativação da modalidade e quatro disputando a Primeira Divisão. A campanha deste ano é a pior, com a queda nas quartas.
Com exceção do ano do vice-campeonato em 2021, a equipe foi eliminada nas outras duas vezes nas semifinais pelo mesmo rival: Corinthians. O “apenas disputar” não é mais o suficiente para um time que a torcida sabe que pode ter mais. É preciso chegar mais longe e disputar em alto nível, além do futebol bem jogado, oferecendo a estrutura necessária.
Por Victória Amorim
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