Mais uma vez Galo brinca de perder gols e empata no Mineirão
As chances do duelo entre Galo e Bragantino terminar em empate é de uns 90%, e a do adversário vir a Belo Horizonte realizar uma cera irritante é de 100%. Assim, em mais um jogo entre as duas equipes, mais um empate para a conta. Neste sábado (10), a bola rolou no Mineirão pela décima rodada do Brasileirão, e com os gols marcados ainda na primeira etapa, o jogo terminou em 1×1.
Com ausências importantes, principalmente a do Hulk, Coudet foi obrigado a mexer novamente no time. A escalação foi até boa no papel, porque na prática tinha umas figuras mais sumidas que nosso presidente.
O Galo foi superior na partida, tomou as decisões iniciais,mas novamente brincou e abusou de perder gols contra um fraquíssimo arqueiro já conhecido em terras mineiras. Ainda falta uma peça nesse time atleticano, a equipe tinha a posse e pressionava, mas faltava e pecava bastante na criação, naquele último passe decisivo.
A cada jogo que passa, o tempo só vai inocentando nosso amado Chacho, quando pediu por reforços. O elenco é curtíssimo e os 4 R’s brincam de mandar vender geral com a desculpa que precisamos de dinheiro, que eliminação em competição “x” acabou com os planos do clube. Enquanto isso, o presidente segue sumido, e ninguém sabe quem é.
As invertidas do Galo surtiram efeito e aos 16′, as redes balançaram com o flecheiro Paulinho, após um lançamento absurdo de Igor Gomes. Vantagem alvinegra e o time tirou o pé do acelerador, esfriou o jogo e levou o empate já nos minutos finais da primeira etapa. Falha de marcação do sistema defensivo e gol do Massa Bruta, na bendita lei do ex, com Eduardo Sasha.
Os últimos 45′, reservaram um Bragantino que valorizava cada bola, sem pressa alguma em dar continuidade na partida, na famosa cera. E do lado atleticano tivemos os caminhões de gols perdidos. Obviamente o primeiro veio com ele, Paulinho. Com toda certeza terei pesadelos com o gol perdido pelo dono da 10, cara a cara com o Cleiton, num belo contra-ataque atleticano.
Minutos depois foi a fez de Pavon, que estava apagado na partida e apareceu apenas para isso: perder a chance de marcar o segundo gol do Galo na partida. Levando a torcida à loucura e à perplexidade, tivemos mais uma chance inacreditável perdida por Patrick, outro lance que certamente terei pesadelos.
O adversário até chegou a dar uns sustos quando recuperava a bola, mas Everson Felipe estava em dia de Everson Felipe e fechou o gol alvinegro.
A torcida estava insana, o Mineirão pulsando até que na nos minutos finais veio o gol do alívio, da redenção do menino Paulinho que abraçou os jogadores, comemorou com a torcida, beijou o escudo, até que longos minutos depois o VAR anulou por impedimento milimétrico de Lemos lá no início da jogada. O balde de água fria.
Todo empate dentro de casa é péssimo, principalmente quando se tem chances de matar o jogo e o que temos são chances e chances perdidas. Obviamente o Hulk faz falta nesse time, mas além disso, faltam peças de reposição no nosso banco.
Vargas e Pavon em tarde para se esquecer, mas no banco tem Patrick e Edenilson que juntando os dois não dão meio. Enquanto diretoria e mecenas usam o Galo de palanque e brincam de doar peças importantes do time para qualquer adversário que apareça, Eduardo Coudet tira leite de pedra para escalar e mexer em um time com elenco curto, e ainda tem as baixas do departamento médico e por suspensão.
Novamente encerramos uma rodada do Brasileirão no lema “pelo menos não perdemos”. O ponto importantíssimo da partida foi a volta de Guilherme Arana a campo diante da torcida. Como é maravilhoso ver a camisa 13 de volta pelas laterais, como esse “homem aranha” fez falta no time. Que seja um belo e próspero retorno ao melhor lateral que temos.
O empate estaciona o time nos 18 pontos e com chances de sair do G4. A volta do Galo aos gramados será somente no dia 21, contra o Fluminense, lá no Rio de Janeiro. Tempo bom para o Chacho treinar a equipe e ter a volta de algumas peças do dm.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo