Na Argentina, Corinthians não sai do 0 a 0 e segue sem vencer sob o comando de Luxemburgo
Mais um jogo do Corinthians de Luxemburgo, e adivinha? Nada de vitória. Vivemos a constante da mediocridade, do futebol pragmático e sem alma. Assim, quando não perde, empata. Marcar gols? Buscar o resultado? O que é isso? Nesta pegada, chegamos ao 7° jogo do Professor, com desempenho lamentável: 4 derrotas e três empates.
A bola da vez foi o Argentino Juniors pela Libertadores. Duelo fora de casa, com o time precisando vencer para lutar pela classificação. O adversário desfalcado, o Corinthians, sem Cássio. O Corinthians sofreu diante de um time remendado, não por pressão deles, mas sim por não saber o que fazer com a bola.
Não temos meio de campo e já faz tempo. E na Argentina isso ficou claro, quando Adson e Vera conquistavam a bola, mas acabavam rifando sem rumo para o ataque. Yuri Alberto vive na banheira, não conseguindo dar rumo aos poucos ataques criados. Paulinho deixou o campo machucado. Chorou. O choro que o Fiel torcedor tem derramado nos últimos tempos.
A defesa melhorou. Bruno Méndez caiu como uma luva ao lado de Murillo. Bidu foi aguerrido, e deixou claro que merece a titularidade. Carlos Miguel deu conta do recado na ausência de Cássio.
Depois do jogo com o Flamengo, esperávamos um Corinthians melhor, mas tivemos o de sempre. Pior, Luxa ficou na covardia, no pensamento de que o empate estava bom. Essa é a única justificativa para colocar Romero, quando com um a mais, o alvinegro precisaria afogar o adversário. Não afogou.
Até quando vamos nessa pegada? Seguir sem perspectiva, sem alma, sem mudanças?
Time ruim, diretoria amadora e técnico conformado. Estamos à deriva, sem rumo. O que será do Corinthians?
Por Marianas Alves
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo