FAZENDO JUS AO DIA DAS MÃES, A DEFESA AGIU COMO UMA


Coritiba vencia o clássico, mas leva a virada no fim e deixou o torcedor ainda mais frustrado

Foto: Guilherme Griebeler/Coritiba

A vida do torcedor coxa-branca não vem sendo nada fácil. Até quando o torcedor acha que vai, não vai. Não há palavra que mais condiz com o sentimento até então como essa: decepção.

Neste domingo (14), Dia das Mães, o Coritiba foi até o Água Verde enfrentar o rival, Athletico, às 18h30, em partida válida pela sexta rodada do Brasileirão. As expectativas de vencer o AtleTIBA eram baixas, até pelo momento que o time atravessa. Mas, foi por pouco: a equipe de Zago vencia o duelo até os 46 do segundo tempo, quando tomou o empate e a virada do time rubro-negro nos acréscimos, culminando a derrota em 3×2. Um pesadelo que parece não ter fim.

O lado bom do jogo foi contar com as duas torcidas novamente. Mais de 1600 coxas-doidos (inclusive a colunista que vos escreve) estavam presentes e, mais uma vez, fizeram a sua parte, cantando sem parar. Nunca vão nos calar, mesmo na derrota, estaremos sempre apoiando, o problema é que até todo o apoio do mundo cansa…

O JOGO

Zago entrou em campo com a seguinte formação: Gabriel; Marcos Vinícius, Bruno Viana, Henrique, Chancellor e Jamerson; Liziero, Bruno Gomes e Marcelino Moreno; Robson e Zé Roberto. 

Jogando em casa, o Athletico iniciou a partida pressionando, como já era esperado, e logo aos 3′ mandou uma bola na trave. Parecia que o rival passaria o trator na frágil marcação alviverde, mas não foi o que aconteceu. O Coritiba foi crescendo e gostando do jogo, até que aos 19 minutos, Marcelino Moreno – que enfim ganhou a titularidade – mandou a bola no canto do goleiro Bento, abrindo o placar na Arena da Baixada. 

Marcelino Moreno abriu o placar na Arena e marcou seu primeiro gol com a camisa alviverde. Foto: Guilherme Griebeler/Coritiba

O primeiro tempo seguiu equilibrado, mas com o Coritiba sendo mais eficiente na posse de bola, enquanto o CAP sofria e tinha dificuldades de chegar ao ataque e, quando o fazia, Gabriel e o sistema defensivo estavam lá para defender.

Já no segundo tempo, como sempre, o Coxa entrou desligado e aos 3 minutos, em uma falha da defesa, Pablo empatou. Com o gol, o time da casa passou a ser mais agressivo, mas o Verdão seguia vivo e chegou novamente ao gol, aos 20’, com Robson, após jogada de Moreno e assistência de Zé Roberto. 

A torcida fazia a festa na Arena, cantava, apoiava e incentivava o time. O cenário era favorável para sair com a primeira vitória no campeonato, o Athletico tentava sair da desvantagem, mas sem sucesso. Tudo se encaminhava para um bom fim de jogo para o Coxa, até que vieram eles: os temidos acréscimos, e tudo foi por água abaixo.

Aos 46 minutos, em um vacilo da defesa alviverde, que demonstrava deficiência técnica e muito cansaço, Willian Bigode mandou para o gol e igualou o placar novamente. É amigos, naquele momento era só orar, mas nenhuma oração foi suficiente para o time levar o gol da virada. Aos 52 minutos, Erick deixou Henrique para trás e achou Cannobio, livre, que só teve o trabalho de estufar as redes de Gabriel. Parecia um pesadelo, mas era a realidade que viemos enfrentando. A pipocada veio de novo, a defesa agiu como uma mãe (seria uma homenagem ao dia?) e o Coritiba mais uma vez perdeu a chance de vencer no campeonato. 

Com o resultado, o Coxa segue na vice-lanterna com apenas dois pontos. Mais uma vez, o time tem toda a semana de trabalho pela frente para enfrentar o Atlético-MG no sábado (20), às 18h30, no Couto Pereira. Mais uma chance de corrigir os erros, porque o que presenciamos em campo é muito deprimente, é vergonhoso, é decepcionante. Sem condições de descrever tamanha frustração com mais uma pipocada.

REAGE, CORITIBA!

Por Viviane Mendes, coxa doida de coração.

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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