Com apresentação “mais do mesmo”, Corinthians é derrotado no Nilton Santos
Mais uma rodada do Brasileirão e seguimos sem vencer. Pior, somos presa fácil. Diante do Botafogo, fomos ineficientes como sempre quando atuamos fora de casa. Acabamos sendo derrotados por 3 a 0, e a crise só aumenta. E sem perspectiva de mudanças…
Faltam palavras para descrever o momento vivido pelo Corinthians. A bola pipoca e não entra. Não temos poder de criação, somos previsíveis e assim vamos acumulando tropeços. A defesa é uma mãe. Vive na roda, não acha a bola, permite que o adversário passe facilmente, transite da defesa ao ataque sem ser perturbado.
Tomamos um gol no rebote, um de bola parada e o outro foi construído por todo o time botafoguense. No pênalti, para variar a defesa moscou, perdeu na corrida e restou a Cássio cometer o pênalti. Cabe destacar, que no início do lance do terceiro gol, o atleta adversário passou POR TRÊS CORINTHIANOS.
Teve olé. Teve domínio do adversário. Teve passividade do time corinthiano. Que deprimente.
O futebol do Corinthians é pragmático. O meio de campo é lento, onde nem a marcação funciona. Dói ver Maycon e Roni de titulares, e fica a certeza de que viver de Renato Augusto é muito pouco para um clube do tamanho do Corinthians. Fora o erro em escalar atletas que há muito deixaram claro que não merecem a titularidade, não podemos colocar a conta no colo de Luxemburgo. Afinal, desde quando o Corinthians vem errando da mesma maneira????
Em campo o time perdido, cabeça quente. É crise. Na arquibancada seguimos apoiando por amor, por devoção, mas é inegável dizer que estamos sofrendo.
Domingo é dia de Majestoso. Duelo que nunca perdemos na história da Neo Química Arena. Desta vez não somos favoritos. Nem de perto. Pelo contrário, a desconfiança paira no ar, afinal, nos últimos duelos em casa, o alvinegro castigou a bola e o coração de seu torcedor. Mas clássico é clássico. É o jogo da vida.
E fica a frase:
Salve o Corinthians…porque se não salvarem, vamos brigar para não cair.
Por Mariana Alves
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo