Saudações, torcida vascaína!
Quem sobreviveu a este jogo, aguenta até o final do campeonato. Muitos imaginavam algo totalmente diferente do que aconteceu no Maracanã, mas clássico é isso, não tem favorito.
O Vasco da Gama enfrentou o Fluminense na noite deste sábado (6), no Maracanã, e ficou no empate pelo placar de 1 a 1. A partida foi válida pela quarta rodada do Brasileirão 2023.
SOBRE A PARTIDA
Barbieri acordou para a vida, reconheceu a bobeira que fez no jogo passado, mais uma vez, e escalou o volante Rodrigo de titular. Infelizmente não dá para jogar sem um cão de guarda no meio e ele está cansado de saber disso, mas prefere ser teimoso.
Wilton apitou, Vasco deu saída na bola, Fábio entregou a paçoca, você piscou e saiu o gol. Alex recebeu bom passe do goleiro adversário e entregou para Pedro Raul, que teve apenas o trabalho de balançar a rede de Fábio.
Quando o Gigante marca gol no início do jogo, o torcedor sofre até o final. Esse é um filme que já cansamos de assistir e continua se repetindo. Mesmo com a pressão do adversário, o Cruzmaltino recuou, porém teve os contra-ataques e até com chances de ampliar.
Na segunda etapa, a coisa ficou feia para o time vascaíno. Não existem palavras para descrever a tamanha vergonha que senti, e acredito que foi o sentimento dos demais. O Gigante não jogou, viu o Flu empatar com Lima e continuou assistindo o adversário jogar.
Na área cruzmaltina era Léo Jardim operando um milagre atrás do outro, Léo e Robson tirando da forma que dava e bola no travessão. Foram 45 minutos de pressão, de ataque contra defesa e de milhares de vascaínos com o coração na mão. Assim, apesar da insistência, os jogadores foram guerreiros e garantiram um ponto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ainda não me conformei com aquela derrota em casa para o Bahia, era jogo de três pontos. Porém, Barbieri precisa ajustar esse time, tentar variações, buscar soluções. Não dá para abrir o placar e ficar recuado o tempo que resta, foram três jogos assim e uma hora Léo Jardim não estará inspirado.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
