Em confronto direto, Red Bull Bragantino empata com o Estudiantes (ARG) e segue na liderança do Grupo C da Sul-Americana
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Na noite desta terça-feira (02), o Red Bull Bragantino recebeu o Estudiantes de La Plata (ARG) e empatou sem gols, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana de 2023.
O Massa Bruta seguiu na liderança do Grupo C e chegou aos 7 pontos, mas não manteve os 100% de aproveitamento na fase inicial da Sula. Graças ao saldo de gols positivo a favor do lado bragantino, os Pinchas não pegaram o famoso “elevador das posições” e permaneceram na 2ª colocação, somando a mesma pontuação.
Pelo torneio continental, o próximo compromisso da “equipa” de Pedro Caixinha será no dia 25 de maio (quinta-feira), diante do Oriente Petrolero (BOL), no Estádio Ramón Tahuichi Aguilera, às 21h (de Brasília), na Bolívia.
O JOGO
1° TEMPO
No início da primeira etapa, o Bragantino errou passes e sentiu dificuldades para superar a marcação dos argentinos. O Estudiantes (ARG), por sua vez, apertou a saída de bola e controlou as ações da batalha.
Após uma falha crucial na semifinal do Campeonato Paulista de 2023, Cleiton Schwengber perdeu a titularidade para Lucão e ficou no banco de reservas durante seis partidas (cinco oficiais e um amistoso), mas retornou salvando seus companheiros de um grande susto. Quando o relógio atingiu a marca de 7 minutos, o atacante Mauro Boselli aproveitou uma falha de Natan e ficou cara a cara com o goleiro. Sem pensar duas vezes, o camisa 1 do Toro Loko desviou a redonda, que bateu na trave de sua meta, realizou um “milagre” e proporcionou a sensação de alívio na torcida bragantina.
Com total domínio de Los Pincharratas, Cleiton presenciou um perigo muito forte e seguiu defendendo as oportunidades claras de tentos.
Depois de uma boa jogada de Juninho Capixaba, ao 37’, Lucas Evangelista teve uma grande chance e finalizou forte, porém o chute passou ao lado da trave direita das redes de Sappa. Na sequência, o meia Matheus Fernandes também assustou os visitantes, entretanto, a tentativa não obteve sucesso.
Antes do intervalo, exatamente aos 39 minutos, Benedetti dominou a pelota e arriscou de longe, exigindo uma grande defesa do arqueiro bragantino.
O primeiro tempo terminou em 0 a 0, no Nabi Abi Chedid.
2° TEMPO
No início da segunda etapa, a “equipa” de Pedro Caixinha esboçou uma melhora, adotou uma postura agressiva e elaborou chances de gols. El León, por sua vez, estava cauteloso e tirou o pé do acelerador.
Aos 9 nove minutos, o zagueiro Natan tentou anotar sua conversão e bateu de voleio, entretanto, a tentativa não foi conclusiva. Um minuto depois, Aderlan fez um cruzamento na área, onde Evangelista desviou de cabeça e presenciou outra “defesaça” do goleiro argentino.
Durante o embate, os comandados de Eduardo Domínguez equilibraram as ações e administraram o resultado. Por outro lado, o Braga promoveu substituições e sentiu mais rapidez na criação de jogadas, todavia, levou pouco perigo para o arqueiro argentino.
Na reta final da partida, exatamente aos 43’, Henry Mosquera aproveitou um contra-ataque e invadiu a área, onde chutou em cima da marcação dos visitantes. Na sobra, Gustavinho pensou rápido e chutou rasteiro para a excelente defesa de Sappa.
Desta forma, o árbitro colombiano Carlos Ortega apitou e o segundo tempo terminou com tudo igual entre os oponentes (0 a 0), no Nabizão.
ENTREVISTA COLETIVA: PEDRO CAIXINHA
O treinador português do Massa Bruta, Pedro Caixinha, esclareceu algumas dúvidas dos jornalistas e realizou uma análise sobre o resultado do duelo sul-americano. Confira:
“Este era um jogo importante, um jogo decisivo, mesmo que alguma equipe tivesse ganho. Existem ainda três jogos para disputar, são nove pontos. Acabou que ficou tudo por igual. Eles entraram melhores do que nós. Claramente, tiveram algumas oportunidades. Penso que nossa equipe não entrou muito ligada no jogo. Isso fez com que o adversário tivesse sido mais forte na parte inicial, praticamente até os últimos dez minutos. A partir daí, conseguimos nos encontrar, estar mais juntos, conseguimos conectar melhor o nosso jogo e ter algumas chegadas, dois arremates de fora da área no fim do primeiro tempo”, disse.
“No intervalo, tentamos corrigir isso, defender mais as laterais. Eles têm dois laterais com muita projeção. Estávamos com algumas dificuldades nesse sentido também. Procuramos ligar mais o jogo, estar mais próximos, estar na chegada adversária com mais gente. Não só na chegada, mas na cobertura da entrada da área. Isso, na primeira parte, nos causou algumas perdas em algumas transições. Penso que na segunda parte, as coisas já não foram assim. Sem o Boselli, foi uma perda importante para o adversário, em termos daquilo que são suas referências. Esta é a história do jogo. Não estamos totalmente satisfeitos. Sabíamos que era um jogo difícil. A equipe vem muito bem na Argentina. Sabíamos que jogávamos em casa, queríamos os três pontos. Não foi possível, está tudo igual. Segue tudo para as próximas três jogadas”, finalizou o comandante.
PRÓXIMO COMPROMISSO: QUE VENHA O GRÊMIO!
O Red Bull Bragantino volta a campo no domingo (07), contra o Tricolor Gaúcho, na Arena do Grêmio, às 18h30 (de Brasília), em Porto Alegre, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.
“Na força de uma raça, na luta já vencida.” – Hino Bragantino.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.