Na primeira rodada do Brasileirão, o Colorado volta do Ceará com 1 ponto na bagagem
Começou o Campeonato Brasileiro e na Arena Castelão, o Colorado ficou no empate em 1 a 1, contra a equipe do Fortaleza na noite deste sábado (15).
Poucos sabores são tão indigestos ao torcedor de futebol do que o quase. Ver o time equilibrar o jogo na casa do adversário, abrir o placar contra um time difícil de se enfrentar, mas tomar um gol em menos de 5 minutos depois é bem frustrante.
O Colorado de Mano Menezes foi a campo com mudanças. A maior surpresa foi na escalação de John e a ausência de Keiller no time titular.
O time da casa, que vinha de mais um título estadual sobre o rival e de uma goleada pela estreia da Copa do Brasil, logo se impôs na partida e foi quem arriscou primeiro em direção ao gol. Aos 7′, a equipe Tricolor teve uma boa oportunidade em falta de fora da área, a bola parou na defesa, mas marcou a primeira de uma sequência de investidas do time de Pablo Vojvoda.
Aos 15 min, o Inter ainda não havia explorado um bom contra ataque enquanto o Fortaleza fez um verdadeiro salseiro dentro da área Alvirrubra. Aos poucos o Inter foi derrubando a supremacia do time da casa e conseguiu escapar da marcação cerrada adversária, mas o primeiro tempo foi de um jogo muito mais truncado do que se esperava e de mais chances desperdiçadas do que de boas jogadas. Os critérios da arbitragem colaboraram para uma partida bastante picotada.
O segundo tempo chegou com chuva e parece ter sido o que os dois times precisavam para jogar com mais atitude. Em poucos minutos, ambos os ataques deram mais trabalho aos arqueiros do que toda a primeira etapa. Um toma lá dá cá.
Aos 9 minutos da segunda etapa, o camisa 11 do Internacional marcou um belo gol bem característico, tirou a defesa para dançar e deixou o goleiro na saudade. Assim estava aberto o placar na capital cearense.
Partida mais ágil, equipes mais dispostas e o Inter sendo Inter. A alegria não durou muito, teve 3 minutos contados até uma verdadeira bagunça na defesa tirar John da possibilidade de defender após um bate e rebate, que originou o gol de empate dos donos da casa. A alegria da vitória logo passou do ponto e se transformou na frustração do empate.
Aos 18 minutos, Alan Patrick pediu para ser substituído e aí a bagunça se instaurou de vez no Internacional, que sem o cérebro do time começou a correr em círculos atrás de si mesmo, contando com mais sorte do que deveria para seguir com o placar igual.
A dependência no camisa 10 da equipe se torna cada vez mais clara e até aqui, sem ninguém de origem para substituí-lo à altura é mais preocupante.
O Inter volta a campo na terça-feira (18), pela Copa Libertadores, quando recebe o Metropolitanos, no Estádio Beira Rio.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
