Corinthians leva 2 a 0 no Pará e se complica na Copa do Brasil
Torcedor que é torcedor passa o dia pensando no jogo do time do coração. É automático pensar: hoje tem Corinthians! E assim vivi mais uma das tantas quarta-feiras da minha vida corinthiana.
Professora, primeira jornada às 7h da manhã e terminando às 18h30, fiz o trajeto de volta para casa pensando: é hora de sofrer. Sim, sofrer. Isso porquê, já na escalação o Corinthians deu indícios de que a merda aconteceria.
Time misto, jogadores improvisados. Oi? Porra é a Copa do Brasil, com jogo fora de casa. Tá rasgando dinheiro Corinthians? Tá brincando com fogo? Pois é, está.
O primeiro tempo foi um show de horrores. O Corinthians foi sufocado pelo Remo e o 1 a 0 ficou barato. O gol saiu num erro de marcação, onde nem Gil, nem Bruno Méndez, tampouco Fábio Santos, conseguiram cortar. Cássio até espalmou, mas relembrando nossos pesadelos, o fez para dentro da área. Franco, que não tem nada a ver com isso, rolou para o gol.
Cabeça pesou, cansaço bateu. Quando percebi, já estava amanhecendo o dia. Corri, peguei o celular e descobri o fiasco. Perdemos. Levamos 2 a 0, e confesso que foi pouco. O pior é que ficou escancarada a inexperiência de Lázaro, que escalou mal e poupou quando não poderia.
Agora a bucha ficou para a Arena, onde mais uma vez teremos que correr atrás do prejuízo. Um prejuízo grande para uma equipe limitada, fraca e cansada. Sem Renato Augusto fica um rombo, Maycon não corresponde e Paulinho está cansado.
Nessa brincadeira de apostar, de economizar, corremos um sério risco de sair precocemente de mais uma competição e prejudicar seriamente os cofres do clube. Falta um técnico sério, e não é de hoje. Mas mais do que isso, falta time. Não temos elenco. Claro que peças pontuais fazem a diferença, mas até quando seremos reféns da presença de Renato Augusto e Roger Guedes? E mais: quais foram as contratações do Corinthians em 2023? O fraco e inútil Romero? O esquenta banco Bidu? Ou o pobre Barletta, que foi colocado na fogueira?
E no fim fica a certeza de que o melhor que fiz foi ir dormir.
Por Mariana Alves
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
