Galo sobra dentro de campo e fatura o Mineiro pela quarta vez seguida
Novamente jogaram como nunca, perderam como sempre.
Como é maravilhoso torcer pelo gigantesco Clube Atlético Mineiro, e como está ficando cada vez mais fácil ganhar o Campeonato Mineiro.
Neste domingo de Páscoa, o Galo entrou em campo pelo jogo de volta do estadual diante do rival de verde, e mais uma vez deu a lógica: vencemos por 2×0 e levantamos o título pela 48ª vez, a quarta seguida.
A semana que antecede um clássico é sempre maravilhoso, sempre tem gente falando horrores e morrendo pela boca no apito final. O presidente adversário disse para o torcedor atleticano segurar o lombo que o couro ia comer no domingo, a torcida cantou mundos e fundos, só faltou avisar aos atletas que eles precisavam entrar em campo.
O elenco alvinegro vinha de crise pela derrota no meio de semana pela Libertadores, um péssimo clima nos bastidores entre diretoria e o técnico Coudet, e até a torcida entrou no meio disso, então vencer esse jogo valia muito mais que um título.
Para esse duelo, tivemos um Mineirão novamente lotado, com a massa atleticana dando show, e mudanças na equipe, principalmente no meio de campo. Mariano voltou à titularidade no lugar de Saravia na lateral, já Igor Gomes e Zaracho substituíram Patrick e Edenilson.
O início do primeiro tempo foi bem equilibrado, o adversário chegou a mandar uma bomba na trave, mas quem saiu na frente foi o alvinegro, aos 20′ de pênalti, com o dono da 7.
Dessa vez sem dar chances para o arqueiro adversário, Hulk foi para a cobrança e levou o Galo para o intervalo com uma mão na taça.
Voltamos para a segunda etapa com chances de chegar ao segundo gol com uma cabeçada do Paulinho, que passou raspando. Logo aos 5′, Otávio teve a proeza de ser expulso, mas acabou que nem fez falta, já que o Galo continuou pressionando em busca de ampliar o marcador, e o jamais criticado Edenilson entrou querendo jogo.
O adversário mais uma vez acertou o travessão, mas já diria Skank “bola na trave não altera o placar”, e quem alterou o marcador foi o Galo aos 25′, novamente com o incrível, e ídolo, Givanildo Vieira de Sousa.
Com os 2×0 no placar, e 5×2 no agregado, o restante do jogo foi só festa e gritos de “é campeão!”
Já nos minutos finais, Mariano ainda quis dar uma ajudinha ao adversário cometendo um pênalti infantil, mas lá estava o gigantesco Everson para catar a cobrança do velho conhecido Wellington Paulista, sem nenhuma dificuldade.
Como já disse nosso amigo Galvão Bueno, “É TETRA!” Título mais que merecido para o time que fez a melhor campanha da competição, com 12 jogos, 9 triunfos, dois empates e apenas uma derrota.
Nosso ataque balançou as redes 21 vezes, sendo 11 com o artilheiro Hulk, e sofremos apenas 8 gols, sendo a melhor defesa.
Com esse título, o zagueiro Réver chegou aos 12 títulos com a camisa alvinegra, se igualando ao João Leite. A hegemonia alvinegra continua, continuamos sendo os maiores e honrando o nome de Minas!
Quem tem mais tem 48, quem não tem, que corra MUITO atrás. E o adm do Galo mandou avisar que da nossa janela é possível ver que em Minas quem manda é o Galão!
Como não dá para ser 100% feliz com o Atlético, logo após o jogo começou a circular a provável saída do Coudet do comando alvinegro. Chega a ser surreal a forma que estão lidando com o Galo, a forma que estão gerindo o clube por brigas de ego.
É sempre bom lembrar que quem ama o Galo é a torcida e ninguém mais. Pesquisando um pouco, você consegue entender que ninguém deu dinheiro de graça, que ninguém deu nada ao clube, e que o Atlético Mineiro é sempre MAIOR que qualquer um.
Briga de ego e falta de planejamento com um brasileirão batendo na porta, juntamente com a Copa do Brasil e a Libertadores já em andamento. Que sejam apenas boatos, e que tenhamos a continuidade do argentino Eduardo Coudet.
No mais, vale a pena frisar que deu a lógica!
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.