SÓ FALTOU ENTRAR EM CAMPO


Pela Libertadores, Galo perde, dentro de casa, para o Libertad por 1×0 

divulgação/internet

As expectativas para a estreia do Galo na fase de grupos da Libertadores eram altíssimas. A torcida marcou presença, mas novamente tivemos um Atlético apático dentro de campo, com má vontade de jogar, um meio de campo de dar dó. O resultado foi a derrota, além de vaias e uma entrevista forte e cheias de cobranças de Eduardo Coudet. 

Apesar de estar certo em praticamente todas as suas falas, a verdade é que o técnico atleticano errou na escalação e errou nas mexidas. Não dá mais para bancar a titularidade de Edenilson e Patrick, se eles não fazem “uma para Deus ver” dentro de campo.

Tivemos um meio sem nenhuma criação ou alguma jogada que surtisse efeito. É inacreditável ele barrar a titularidade do Zaracho, que faz muito mais que a dupla citada. No intervalo, o treinador custou a perceber que já era para ter tirado o dono da 8, que além de péssimo em campo contou com as vaias a cada vez que pegava na bola, e principalmente quando finalmente foi substituído.

Mais uma partida sem Hulk, e mais uma partida que ninguém se destaca no time. Mais um jogo que o ataque passou em branco, e nossas poucas chances vieram pelas tentativas de Maurício Lemos, um zagueiro.

Faltou o dono da 7, mas além disso faltou alguém que chamasse a responsabilidade, alguém que criasse algo, faltou o time entrar em campo. 

O time vem de resultados positivos,  mas de atuações muito abaixo do que de fato tem a apresentar. Sabemos que falta reposição, foi até um dos pontos abordados pelo Coudet, mas os que temos precisam dar um “algo a mais” em campo, além de um entrosamento melhor, um coletivo mais encorpado.

O gol adversário veio aos 8′ da primeira etapa, em uma falha do Otávio no meio de campo e uma falha de marcação do Edenilson, que deixou o adversário chegar livre na grande área para chutar a gol. Após isso, o Galo pouco assustou o adversário, pouco criou e a torcida passou 90′ mais os acréscimos vendo um time pouco inspirado em campo.

Clube Atlético Mineiro/Pedro Souza

Com a derrota o time agora é o lanterna do grupo G e para o próximo jogo, que será contra o Athletico Paranaense, não teremos o lateral Saravia, suspenso pelo 3º amarelo.

Agora, o elenco volta a se preparar para a final do Campeonato Mineiro, neste domingo (9), diante do rival de verde, às 16h, no Mineirão. Jogamos pelo empate ou por uma derrota por um gol de diferença para levantar o troféu, mas a verdade é que o time vai precisar mudar a postura em campo, porque do outro lado teremos um difícil adversário.

Mais uma vez a torcida marcará presença, e esperamos que quem for se deslocar ao gigante da Pampulha vá para empurrar o time ao triunfo, para fazer o Galo ganhar. Se for para vaiar com a bola ainda rolando, jogar os “trem” no Coudet ou em qualquer outro atleta do clube que fique em casa. 

O Atlético é conhecido pela sua torcida que apoia os 90′, por ser o 12º jogador. É super válido as críticas, principalmente para quem anda dentro de campo, mas que seja ao fim do jogo, e não com a bola rolando para desestabilizar ainda mais o time.

Domingo é dia de clássico, de decisão que vale título. Dia de apoiar qualquer um que entrar em campo e empurrar o time os 90′ em busca do tetra!

Sentimento, amor sincero ao alvinegro!

 Por: Thais Santos

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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