CRÔNICA: CHEGA DE TRAGÉDIAS ANUNCIADAS, AMÉRICA!


Já vem se tornando “normal” os lampejos do América em campo. Seja no início ou no fim das partidas, o Coelho vem perdendo oportunidades de alcançar feitos maiores pelas pequenas desatenções, que se tornam grandes prejuízos. No jogo de ontem (1), em uma disputa de final do Campeonato Mineiro contra o nosso rival Atlético e jogando em casa, foram dois momentos de apagão e dois gols que poderiam ser evitados.

Logo aos 2 minutos de jogo, levamos um gol de Pavon, na lateral do gramado do Independência, surpreendendo o goleiro Cavichioli. Em partida de final, é dia de entrar 100% do tempo ligado e não tem motivo para ser diferente. Aos 34, novamente um gol do adversário que poderia ser evitado pela marcação. Hyoran, sozinho, passou pelo meio campo e acertou o contrapé do nosso goleiro. Quando o adversário joga bem e tem seu mérito, ok. Mas tudo parecia estar perdido nesse momento e por falhas somente do Coelho. 

Ainda assim, o time americano demonstrou sua valentia de outrora e buscou o resultado. Benítez fez uma partida brilhante, comandou as jogadas ofensivas do time e fez um belo gol de falta aos 48 minutos da primeira etapa. O gol trouxe ânimo e alívio para a nação americana. O time voltou melhor para o segundo tempo e, aos 6 minutos, Benítez empatou a partida.

Foto: Gilson Junio/AGIF

Um gol que mostra o que é o espírito americano de nunca desistir. Marlon defendeu a meta americana e evitou mais um gol. Apesar de ter sido expulso por ter tocado a bola com a mão na área, o lateral americano viu Cavichioli brilhar ao defender o pênalti cometido. 

Mas ser América também é levar balde de água fria nos piores momentos. Um gol no último minuto deixou o adversário com uma vantagem ainda maior na decisão. Em entrevista, nosso técnico Vágner Mancini salientou esse problema, e enfrenta essa dificuldade com o elenco há algum tempo.

“Quando você toma um gol no primeiro e no último minuto do jogo, mostra alguma coisa, né?! Uma falta de concentração no começo ou no final ou que poderia evitar algum tipo de lance que foi fatal”, disse na coletiva. “O América poderia ter entrado mais atento e finalizado mais atento. Levamos o gol a dez segundos do fim da partida. Isso acaba pesando em todo o contexto”, complementou o treinador americano.

Mas o América é assim e sabemos bem disso. Seguimos, contra tudo e contra todos, com totais chances de reverter isso.

Por Rayssa Rocha

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo. 


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