Galo vence por 3×1 e carimba de vez a vaga na Libertadores
Como é maravilhoso ter Givanildo Vieira de Sousa e Paulo Henrique Sampaio Filho no ataque do meu time. Se um dia eu já fui triste, juro que nem me lembro mais.
Dificilmente você achará um atleticano que passou essa quarta-feira (15), sem um pingo de ansiedade para esse duelo diante do Millonarios, pelo jogo de volta da 3ª fase da Libertadores. Até porque, não era uma simples partida, mas sim o jogo que valia a entrada de vez na tão sonhada competição.
Aplaudidíssimo pela torcida, Mathias Zaracho esteve de volta aos 11 iniciais do Chacho, e que peça importantíssima é o nosso camisa 15. Não fez gol, mas foi crucial durante os seus minutos dentro de campo.
A primeira etapa do elenco alvinegro foi muito abaixo do esperado. Vimos um time afobado, alguns erros bobos no último passe, um arqueiro adversário que começou na cera desde o apito inicial e um árbitro frouxo e covarde.
O nervosismo da torcida que já estava altíssima, triplicou depois que o Allan foi substituído, e saiu de campo chorando, logo nos minutos iniciais. Nossa única grande chance na primeira etapa foi uma cabeçada do Hulk, que passou raspando o travessão.
Com poucos destaques nos minutos iniciais, o time foi para o intervalo com um empate no placar e deixando a torcida ainda mais nervosa para os 45′ finais.
Abençoada seja a conversa de Eduardo Coudet com esse time no vestiário, pois com a entrada do Pedrinho, a postura atleticana foi completamente outra e o time tomou conta da partida, e o gol virou questão de minutos.
Logo aos 3′, o incrível Hulk achou Paulinho dentro da grande área, que de cabeça, fez a massa atleticana explodir de felicidade, e claro, de alívio. Com a vantagem no placar, o Galo se soltou mais e quase chegou ao segundo gol com o homem da 10, mas a defesa adversária conseguiu afastar.
Em busca de “matar” o jogo, o elenco alvinegro se lançou ao ataque para marcar o segundo gol e ele veio após uma jogadaça trabalhada, mais uma vez com uma “flechada” de Paulinho, também de cabeça.
Vale sempre a pena frisar o nível de jogador que é meu camisa 10, parece até que já é antigo de equipe de tão entrosado que é com esse elenco. Eduardo Vargas que me perdoe, mas temos um novo 10 e faixa.
Os mais de 42 mil torcedores presentes no estádio já estavam a loucura, o nervosismo já nem paraiva mais pelo ar, estávamos em clima de festa e classificação mas faltava o gol do homem, faltava o famoso “um beijo e coração pra você”, e ele veio num baita golaço, de meia bicicleta, selando de vez nossa classificação.
Até tivemos um gol do adversário nos minutos finais, mas de nada adiantou. Triunfo atleticano por 3×1 e estamos de vez em busca do tão sonhado Bi da Libertadores.
Sem dúvidas, uma das partidas mais tensas do Galo, mas que ao apito final deu um misto de sentimentos na torcida. É surreal como é difícil jogar a pré-libertadores, seja pela altitude, aquele adversário catimbeiro, ou o de menor expressão que sempre dá um jeito de complicar nossa vida.
No final das contas, foi bom todo esse momento de tensão vivido nessa pré, mas o que a torcida espera mesmo é que o time evite essa fase inicial.
O time do Coudet sofreu com a alta marcação do adversário, sem contar na cera irritante do goleiro rival e o péssimo juiz, mas na etapa final o Galo deitou em campo, mostrou toda sua superioridade e venceu tranquilamente.
Não dá para não bater na tecla da importância de Hulk e Paulinho, mas a peça importantíssima para esse jogo foi a entrada do Pedrinho no segundo tempo, que mudou o ritmo de jogo.
Finalmente chegamos a fase de grupos, e o sorteio para saber em qual ficaremos será apenas no dia 27. Até lá, o time alvinegro volta a se concentrar no Campeonato Mineiro, na partida de volta da semifinal.
Por ter perdido na ida, o Galo precisará vencer o Athletic neste sábado (18), às 16h30, lá no Independência, para chegar à 17ª final seguida.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.