O Galo e sua mania de transformar o fácil no difícil. Nada mudou….
Saudações atleticanas!
Nesta quarta-feira (22), começou a Libertadores para o alvinegro mineiro. Em solo venezuelano, o Galo enfrentou a equipe do Carabobo, no Estádio Olímpico, em Caracas, e saiu de campo com o empate sem gols.
Como torcedora atleticana,não posso ser conivente e muito menos me fazer de cega diante do papelão que a torcida adversária cometeu. Gritos e ofensas racistas foram entoadas na chegada da comissão atleticana ao Estádio. RACISMO e XENOFOBIA são CRIMES e já passou da hora da senhora Conmebol tomar medidas duras contra os criminosos, pois entra ano e sai ano e continuamos vendo cenas como essas. #BolaFora da noite.
A PARTIDA
Não é mistério para ninguém que o Galo entrou como favorito para a partida, porém eu esperava que o time mineiro colocasse sua superioridade técnica e o seu favoritismo em campo. Porém, faltou ao alvinegro se impor mais, pressionar e dar sequência às jogadas.
No primeiro tempo,quem teve as melhores chances foi o adversário e só não abriu o placar, graças às boas defesas do goleiro Everson. O que vimos foi o Galo aceitando o empate e querendo decidir em casa, sem falar que o alvinegro sentiu a falta do Hulk
Vamos lá! No segundo tempo, o Galo deu uma “melhoradinha”, porém, não passou disso. O time precisa muito evoluir se quiser alcançar voos longos nessa Libertadores.
Para Pedrinho, o Galo não foi eficiente e não soube aproveitar as finalizações criadas:
“Mas sabemos que, na Copa Libertadores, é assim, são sempre jogos difíceis e competitivos”, disse. De acordo com o jogador, o Galo precisa, agora, pensar somente no clássico de sábado, contra o América, pelo Estadual. Temos um jogo importante pelo Campeonato Mineiro e, depois, vamos pensar mais uma vez no jogo contra eles (Carabobo) para que a gente possa sair vencedor e classificado para a próxima fase”.
Pelas caras e bocas na lateral do campo podemos perceber que o treinador Coudet não estava satisfeito nem um pouco com a estreia do seu time e muito menos com a equipe em campo:
“Primeiro tempo foi muito lento, faltou atacar o espaço, muito lento, achava que precisávamos nos movimentar muito rápido. No segundo tempo, melhoramos, criamos muitas situações, mas a Libertadores é assim, partidas muito difíceis.”
O treinador explicou também, porque iniciou a escalação com Ademir ao invés de Sasha, que era o que a maioria da torcida esperava:
“Acho que todos os times do mundo têm dificuldade com times muito fechados. Não queria iniciar com o atacante que mais tem características como Sasha e Paulinho porque teria só os dois. Antes de qualquer coisa não teríamos como trocar para buscar o resultado.”
Confira a entrevista coletiva na íntegra no link abaixo:https://youtu.be/1AtzbKbSaSY
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não vou passar pano para o Galo, mas o time sentiu a perda do seu maior líder dias antes de uma viagem super importante. Para completar ainda teve às 17 horas de viagem e mais 2 conexões, ou seja, não foi uma viagem fácil, porém isso não é justificativa para um mau jogo, precisamos melhorar e evoluir.
A equipe que avançar enfrentará na terceira fase, o vencedor do confronto entre Universidad Católica (Equador) e Millonarios (Colômbia), para decidir a classificação à fase de grupos. Porém antes do jogo de volta (1) com a equipe do Carabobo, o Galo terá a partida contra o América pelo Campeonato Mineiro neste sábado (25) e será o primeiro jogo do alvinegro no Mineirão. Esperamos que seja um bom jogo e que o Galo vença. #AvanteGalo
Por Elluh Ferreira
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