Corinthians corre atrás do prejuízo e vence de virada o Guarani
O que pode acontecer em menos de um minuto? Bem, se você é Corinthiano, com 58 segundos você pode já estar passando raiva. Em vacilo da zaga, o Coringão levou um banho d’água fria, saiu perdendo, mas foi buscar a virada e derrotou o Guarani por 2 a 1, em Itaquera.
O Corinthians anda testando a saúde do Fiel torcedor. Em 4 rodadas até aqui, tirando o duelo contra o Água Santa, nos outros jogos que disputou, o time passou sufoco e fez o torcedor passar raiva. Haja coração para 2023!
Assim como em 2022, o time não entrou ligado em campo, e tomou um gol relâmpago. O Bugre desceu pela direita e em bobeira de Gil, o cruzamento na área sobrou para Bruninho inaugurar o marcador.
Com o revés o Corinthians teve que correr atrás do prejuízo, mas pecava no último passe. Renato Augusto chamou a responsabilidade e passou a comandar as ações do time e Róger Guedes assustava Kozlinks. E foi justamente o camisa 8, comemorando 200 jogos pelo Coringão, quem deu o passe para o gol de empate. Nos acréscimos, Guedes empatou para os alvinegros.
No segundo tempo, o Corinthians voltou melhor e os espaços foram aparecendo. O segundo gol saiu da cabeça mais improvável: da de Fábio Santos. A jogada foi construída pelo coletivo, Fagner e Giuliano tabelaram e o cruzamento contou com um desvio de cabeça de Yuri Alberto. A redonda se ofereceu livre para o lateral escorar para o gol. 2 a 1.
Depois do gol, o Corinthians caiu física e o Guarani se resumiu a pancadaria. Renato Augusto foi caçado em campo e sofreu com as faltas. No fim, vitória para preparar a casa para o Majestoso de domingo.
Falta muito para dar corpo e mobilidade à equipe de Fernando Lázaro. O time segue pecando e não convenceu o treinador. Fora de casa é uma lástima e em casa, flerta com o sofrimento. Agora temos um clássico. 2022 foi a temporada de sofrer em clássicos pela displicência do ex-treinador. Espero que o cenário mude…
É sangue no olho…
Por Mariana Alves
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo