Saudações, torcida vascaína!
Sei que vocês estão com saudades de passar raiva com o Gigante, mas o que esperar do Vasco em 2023? Então, essa é a pergunta que paira na cabeça da maioria, mas torceremos para que seja um ano leve, sem estresse (eu sei que estou pedindo muito) e com mais vitórias do que vexames.
Com a 777 tudo mudou e a grande maioria, principalmente os afobados, aprenderam na marra que a história é diferente. Não tem pacotão de reforços, nem jogadores duvidosos que atuam em algum time de várzea por aí, agora o departamento é profissional e trabalha com paciência.
Após o término da Série B 2022, o diretor de futebol do Vasco foi para o exterior participar de reuniões e detalhar o planejamento com a 777. Vocês já ouviram o ditado “os gatos saem e os ratos fazem a festa”? Então, foi isso que aconteceu nos bastidores que envolviam notícias do Cruzmaltino. Em poucos dias montaram uns três times para o clube, com jogadores estrelas, outros desconhecidos e alguns destaques do Campeonato Brasileiro Série A.
Especulações atrás de especulações e os torcedores apressadinhos espalhando fake news por aí e sonhando com contratações de nível Coutinho. Mas, quando o homem voltou de viagem, a história era outra. Não tinha nada certo com ninguém, só mapearam o mercado, alinharam o orçamento e contrataram um técnico, o contestado Barbieri.
Revoltados com a situação, os torcedores marcaram protestos, choraram até inundar as redes sociais e acordaram com o anúncio da contratação de Pedro Raul, simplesmente o vice-artilheiro do Brasileirão 2022. Pronto! Tudo certo? Que nada, faltavam mais jogadores, estrelas, destaques da Copa do Mundo e por aí vai, esse era o pedido dos vascaínos iludidos.
Com treinador e diretor técnico, a procura por reforços ficou mais intensa e logo apresentaram o segundo volante Patrick de Lucca e Léo Pelé, o ex-craque do São Paulo (que queime minha língua). Em seguida, contrataram Piton, ex-Corinthians, e pararam por aí. Quatro jogadores e o Vasco precisa de mais uns 15, que irão chegar, mas no tempo deles e não de acordo com a nossa vontade.
O time não tem goleiro, Ivan deve ser o novo dono da 1, mas as negociações estão travadas. Para a lateral-direita, teremos o Pumita, que esteve na Copa do Mundo com a camisa do Uruguai e chegou ao Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira (02). Na zaga, a princípio teremos que conformar com Léo, Anderson Conceição e os da base, ao que tudo indica. Portanto, cogitaram a contratação de Robson Bambu, para nossa tristeza, mas até o momento ninguém tocou mais nesse assunto.
Na lateral-esquerda será o Píton, provavelmente Riquelme seja a opção no banco de reservas. Não temos primeiro volante, perdemos Yuri e Andrey e ficamos com Zé Gabriel (sim, é assustador). No meio, o vovô será o líder do time no Carioca, serão quatro meses de contrato até a aposentadoria. Porém, temos uma novidade, Fagundéz, famoso 10, companheiro de Pumita no Nacional-URU, deve ser um dos reforços do Gigante para a temporada.
No ataque está tudo certo, ficou os garotos da base, que foram destaques na Série B, nos poucos momentos de lucidez da equipe. Bem como, chegou o atacante galã, conhecido como Pedro Raul, e Lucas Orellano deve desembarcar ainda nesta segunda, para realizar exames e assinar um contrato de cinco anos.
Sabemos que a estreia no Carioca é dia 14 de janeiro e nessa data o Vasco estará na Flórida, para disputar dois amistosos, um deles contra o River Plate (saudades Libertadores). No campeonato do RJ, o Cruzmaltino deve entrar com os jogadores que subiram da base e alguns que ficaram da temporada passada.
O Gigante da Colina terá apenas duas competições importantes nesta temporada, Copa do Brasil e Brasileiro, e fica a esperança de dias melhores. Será que acabou a herança maldita? As constantes quedas para a Série B? Contratações de meio time do Bangu, Olaria e companhia? Bom, esperamos que sim e que esse 2023 seja o ressurgimento daquele Vasco de 97, do campeão da Libertadores de 98, da grandeza que merecemos.
Vamos Vasco!! Que seja um 2023 incrível!
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
