A FAÇANHA NIPÔNICA DE PERDER PARA A COSTA RICA


Japão perde para a Costa Rica, se coloca em risco e embola o Grupo E

O sol não nasceu muito feliz na Terra do Sol Nascente. Isso porque, em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Catar, Japão e Costa Rica se enfrentaram, neste domingo (27), pelo Grupo E, e os japoneses tropeçaram. O Japão acreditava que tinha a frente seu adversário menos perigoso em busca da vaga às oitavas de final, ledo engano nipônico.

Moriyasu foi a campo com uma formação bem diferente daquela que virou, de forma heróica, sobre a Alemanha. São cinco alterações: na lateral uma alteração “forçada”, uma vez que, Hiroki Sakai saiu lesionado na vitória sobre a Alemanha e teve de ser substituído, Miki Yamane foi o escolhido para recompor; no mais, por opção, o técnico japonês tirou do XI inicial Junya Ito, Takefusa Kubo e Daizen Maeda, entrarem Ritsu Doan, Yuki Soma e Ayase Ueda.

As mudanças custaram caro, os Samurais Azuis encontraram uma defesa em forma de muralha, a Costa Rica estabeleceu uma linha defensiva forte após a goleada sofrida na estreia, quando a Espanha venceu os costarriquenhos por 7 a 0, uma linha de 5 defensores que não deu espaço para o Japão na primeira etapa.

Um primeiro tempo sonolento e um dos piores em termos de futebol da Copa do Mundo até aqui. A Costa Rica quis se defender e o fez muito bem, os japoneses, por sua vez, estiveram com a posse de bola e permaneceram bastante tempo no setor de ataque, mas não foram nada perigosos, a bola girou de pé em pé japonês sem oferecer perigo ao gol adversário.

Na segunda etapa Hijame trouxe um time diferente, no ataque promoveu as entradas de Yuto Nagatomo e Takuma Asano nos lugares de Hiroki Iti e Ayase Ueda, as trocas e conversa no vestiário surgiram efeito e o time voltou muito mais agressivo.

Antes do primeiro minuto da segunda etapa, Asano mostrou a que veio e fez Navas trabalhar. O goleiro de Costa Rica, que só assistiu o primeiro tempo,viu um Japão diferente na etapa complementar e frente a frente os Samurais Azuis teve de sujar o uniforme.

O segundo tempo dava a ideia de que o Japão se colocaria nas oitavas, pois encontrou espaços que foram muito bem fechados nos minutos iniciais e que parecia chegar mais perto do gol a cada lance. Mas seja a onde for, o futebol respeita sua próprias regras e máximas e uma delas é clara e cruel: quem não faz, leva.

Aos 35 minutos, a defesa japonesa adormeceu e o goleiro Gonda, muito adiantado no lance, aceitou a bola de Fuller que estufou as redes.

A Costa Rica cresceu e o Japão entrou na correria. Os japoneses chegaram a frente, viram a bola se oferecer em mais de uma oportunidade, mas falharam na missão de acertar o gol costarriquenho.

Na próxima e última rodada da fase de grupos os Samurais Azuis enfrentam a Alemanha e precisam guerrear pela vaga.

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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