Em terra de Urubu, Gavião não voa
Nesta quarta-feira, 19 de outubro, o Maracanã foi palco da grande final da Copa do Brasil entre Flamengo e Corinthians.
O duelo terminou empatado em 1 a 1, com gols de Pedro e Giuliano, e o rubro-negro venceu nos pênaltis.
No primeiro tempo, o Flamengo apresentou qualidade nos passes e abriu o placar logo no início. Após uma bela jogada entre Filipe Luís e Arrascaeta, a bola ficou com Everton Ribeiro. Então, o camisa 7 encontrou Pedro na área e o atacante não desperdiçou, 1 a 0.
O Corinthians tentou reagir, mas a marcação flamenguista dificultou os passes do adversário e as tentativas não levaram tanto perigo às traves defendidas por Santos.
No decorrer da partida, o rubro-negro até chegou a marcar o segundo com Arrascaeta, mas Gabi estava em posição irregular e o gol foi anulado com ajuda do VAR.
Na volta do intervalo, o técnico Dorival Júnior optou por segurar suas substituições, enquanto Vítor Pereira mexeu suas peças e iniciou a segunda etapa com um time mais ofensivo.
Ainda que o Fla estivesse sofrendo com a pressão corinthiana, Arrascaeta – que levou a Bola de Ouro – e Gabi tiveram grandes oportunidades para ampliar, mas faltou capricho na finalização. Everton Ribeiro também teve a chance de mandar para o fundo da rede. Contudo, Gabi foi flagrado em impedimento no lance anterior e mais um gol foi invalidado.
Dorival, vendo o adversário crescer, fez substituições e acabou recuando muito a equipe. O alvinegro, que estava melhor em campo, pressionou e deixou tudo igual com Giuliano. Com isso, o 1 a 1 insistiu até o apito final e a partida seguiu para os pênaltis.
Nas cobranças, os visitantes começaram melhor, convertendo e contando com uma grande defesa de Cássio na batida de Filipe Luís.
O Mengão, porém, se recuperou com a bola de Fagner no travessão. Nas alternadas, Vital isolou e Rodinei, o herói improvável, converteu a última, selando o tetra do time carioca na Copa do Brasil.
Com muita emoção nos 180 minutos de decisão, os flamenguistas, enfim, puderam explodir em êxtase e soltar o grito de “é campeão” pela quarta vez na história da competição – 1990, 2006, 2013 e, agora, 2022.
Comemora, Nação rubro-negra!
Vamos, Flamengo!
Por Marília Macêdo
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