Diante 15 mil torcedores na Neo Química Arena, o Corinthians garantiu a vaga nas semifinais do Brasileirão Feminino
Saudações, Fiel torcida!
Como é bom ver o Corinthians feminino jogar. Na manhã deste domingo (21), as Brabas receberam na Neo Química Arena o Real Brasília, às 10h30 (de Brasília), para o jogo de volta das quartas de finais do Brasileirão Feminino. O único gol da decisão foi marcado por Tamires.
No duelo de ida, em Brasília, as Corinthianas abriram uma larga vantagem por 2 a 0, com gols marcados por Adriana e Vic. Com a classificação carimbada, o Timão encara o Palmeiras, que eliminou o Grêmio neste sábado. O primeiro jogo será em Itaquera, e o arquirrival definirá no Allianz Parque. Datas e horários das partidas ainda serão definidas.
Assim como o time masculino, a bruxa de lesões está solta pelo feminino também. Erika, Kemelli, Katiuscia e Ellen (romperam o LCA); Luana (desconforto no joelho); Gabi Portilho e Gabi Zanotti com entorse no tornozelo; Giovanna Campiolo (fratura no ombro); Vic Albuquerque (lesão ligamentar medial no joelho); Lia Salazar (estiramento na panturrilha) Mylena (cumprindo suspensão); e Tarciane, que está com a Seleção Brasileira Sub-20.
Portanto sem seus medalhões, o técnico Arthur Elias precisou pensar bem em suas escolhas e improvisou colocando em campo: Lelê, Paulinha, Andressa, Yasmim e Juliete; Grazi, Diany e Tamires; Adriana, Jaqueline e Jheniffer.
MOMENTOS DO JOGO
Os desfalques pesaram e o time paulista fez um primeiro tempo difícil, com muitos erros de passes, não conseguiram trabalhar a bola no campo de ataque, e apresentaram uma saída de bola assustadora.
Enquanto a equipe brasiliense estava em uma intensidade maior, tentando buscar algo e conseguiu encaixar alguns ataques nos erros das Brabas.
A melhor chance do primeiro tempo foi aos 35′ minutos com Adriana, que saiu cara a cara com a goleira Dida, tentou driblar a arqueira, mas Dida salvou o Real Brasília de levar o primeiro gol.
Na segunda etapa, a equipe de Arthur Elias entrou mais ligada e concentrada no jogo, pressionando as brasilienses e com muito mais intensidade no ataque, sem deixar espaços para as adversárias.
Foi então que, aos 16 minutos, Tamires viu uma grande oportunidade: arriscou de longe para encobrir a goleira, que estava adiantada. A adversária até conseguiu pegar, mas soltou a bola para trás. Golaço da mãe Tamires, sempre on!
Após o gol, a intensidade do Real Brasília em relação ao primeiro tempo decaiu muito. Então, o alvinegro conseguiu controlar bem o jogo e ocupou mais o campo ofensivo que as adversárias. Com isso, o Timão levou o 1 a 0 até o final, saindo com a vitória.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Grande partida da Jaqueline, gostei da movimentação dela, apareceu para jogar pelos lados, mas também apareceu bastante pelo meio como uma segunda atacante. Ela driblou com muita facilidade e foi muito objetiva, merecia muito ter marcado um gol hoje. Uma pena ter sido anulado.
Vale destacar também a atuação de Lelê, que é muito segura defendendo as traves, não deixou passar nada e foi fundamental nesta classificação, fazendo grandes defesas.
O maior campeão da competição indo para sua 6° semi consecutiva no Brasileirão, junto com o apoio de mais de 15 mil torcedores. Manhã de domingo frio e os torcedores de pé cantando “poropopó”.
É extremamente importante a torcida abraçar o projeto do futebol feminino, um dos fatores para sermos uma grande força no setor. A renda de hoje quase bateu a de alguns clubes da série A do masculino. Espero que a diretoria corinthiana dê cada vez mais apoio a modalidade e que o time feminino jogue mais na Neo Química Arena.
Não existe algo melhor do que ter uma torcida que apoia tudo aquilo que tem o nome da instituição Sport Club Corinthians. Não importa qual modalidade ou gênero, se o clube está presente, a torcida estará lá para cantar e apoiar.
Nenhuma torcida faz isso como a Fiel, somos únicos, e o Timão sempre vai ser espetacular nisso. A torcida sempre será o nosso maior patrimônio.
Pelo Corinthians, com muito amor, até o fim.
Por Thayná Carvalho
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.