Irreconhecível, Red Bull Bragantino é atropelado pelo São Paulo e cai para a 9ª posição na tabela do Brasileirão
Dá-lhe Braga, leitores que acompanham o Portal Mulheres em Campo!
Em uma tarde ensolarada de Dia dos Pais, o Poderoso Leão visitou o São Paulo Futebol Clube, que estreou o terceiro manto inspirado no eterno agasalho de 1992, com o objetivo de alcançar o pelotão de cima da competição nacional. Entretanto, os erros individuais, a falta de organização nas jogadas e, principalmente, o estilo de jogo seguro dos anfitriões, deixaram os nossos guerreiros sem forças para lutar, decretando a goleada são-paulina.
Embora o Soberano tenha inaugurado o marcador na etapa inicial, o Braga buscou o campo de ataque, mas não conseguiu incomodar o oponente e levou um nó tático do M1TO, perdendo pelo placar de 3 a 0 (com gols de Rodrigo Nestor, Jonathan Calleri e Igor Vinícius).
O Massa Bruta teve uma atuação irreconhecível dentro das quatro linhas e caiu para a 9ª colocação, com 30 pontos. Por outro lado, o Tricolor Paulista conseguiu respirar, pegou o famoso elevador das posições, ocupando a 10ª posição e somando 29 pontos, quebrando o jejum de seis duelos (quatro empates e duas derrotas) sem vencer no torneio.
O JOGO
1º TEMPO
No início da primeira etapa, ambos os lados decidiram apostar em uma conduta mais cautelosa, estudando uns aos outros. Além disso, possuíam uma forte marcação sem a bola, disputando espaços no campo de ataque.
Aos 18’, Luan Cândido elaborou a primeira chance do Bragantino e arriscou de longe, obrigando Felipe Alves encaixar a redonda.
Quando o relógio atingiu a marca de 24 minutos, a tão famosa “Armadura de Telê Santana” inspirou os donos da casa. Reinaldo fez um ótimo lançamento para Nestor, o qual aproveitou uma falha da defesa dos visitantes, ficou cara a cara com o goleiro Cleiton Schwengber e balançou as redes, abrindo o placar em São Paulo.
Aos 26’, Aderlan cruzou e Lucas Evangelista desviou a pelota de cabeça, no entanto, a finalização saiu pela linha de fundo. Três minutos depois, Marcos Vinicios Lopes Moura, mais conhecido como Sorriso, recebeu de Jan Hurtado e bateu de fora da área, todavia, o arqueiro tricolor soube intervir a tentativa.
Antes do intervalo, exatamente aos 42 minutos, o camisa 6 são-paulino ajeitou para Patrick, que ativou a força do “Pantera Negra”, não pensou duas vezes e soltou um chute venenoso, exigindo uma grande defesa de Cleiton.
O primeiro tempo encerrou-se em 1 a 0 para o Clube da Fé, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo.
2º TEMPO
Na segunda etapa, o time de Maurício Barbieri retornou do vestiário ofensivo e mais organizado, pretendendo deixar tudo igual no marcador. O Mais Querido, por sua vez, seguiu controlando as ações e adiantou a marcação, tornando-se superior no embate.
Quando o relógio atingiu a marca de 13 minutos, Reinaldo recebeu a pelota de Luciano, acertou um cruzamento, no qual Calleri antecipou a marcação e tocou de cabeça para a meta bragantina, cumprindo uma das profecias da Torcida Que Conduz.
Dois minutos depois, vocês acharam mesmo que o Toro Loko teve tempo para raciocinar? Que nada, porque “Kingnaldo” cobrou um lateral, onde Jonathan Calleri cabeceou para Rodrigo Nestor, que brigou bravamente pela bola, acionou Igor Vinícius, soltou uma pancada e fez o terceiro tento, correndo para abraçar seus companheiros de equipe.
Aos 25’, Helinho arriscou de longe, exigindo uma ótima defesa de Felipe Alves. Em contrapartida, Nikão, o qual não traz boas recordações para nós, queria deixar sua conversão, no entanto, ainda bem que o atleta bateu colocado e não obteve sucesso.
Na medida em que o tempo foi passando, o clube comandando pelo técnico Rogério Ceni, que possuiu a benção tanto do Santo Paulo quanto dos Guias Brasileiros, continuou mostrando sua força e decidiu tirar o pé do acelerador, administrando o resultado tranquilamente. Por outro lado, o Braga promoveu substituições para reverter a situação adversa e criar oportunidades, contudo, pouco adiantou.
Nos minutos finais do confronto, exatamente aos 45 minutos, Eder estufou as redes do goleiro Cleiton Schwengber, mas a arbitragem levantou a bandeirinha e assinalou impedimento do camisa 23, anulando o quarto gol da tarde. Sendo assim, o árbitro Paulo Cesar Zanovelli da Silva apitou e o segundo tempo terminou com a goleada do Tricolor Paulista, por 3 a 0, no Morumbi.
ENTREVISTA PÓS-JOGO: BARBIOLA
Segundo o Globo Esporte, o treinador Maurício Barbieri atendeu os jornalistas, lamentou o revés diante do Soberano e pediu desculpas à torcida do Massa Bruta, realizando uma análise da partida. Confira:
“A pergunta é se houve alguma coisa que deu certo. Fizemos um jogo muito abaixo do que somos capazes e do que efetivamente temos apresentado ao longo do tempo. Não conseguimos nos encontrar em nenhum momento na partida e acho que o São Paulo, mesmo não fazendo um grande jogo, foi extremamente eficiente nas oportunidades que teve. Elas, no caso, acabaram acontecendo em situações de erros nossos, que poderiam ser evitados”, afirmou.
“Depois do primeiro gol, acho que eles não criaram mais muita coisa no primeiro tempo, embora não tenhamos feito também. E, no segundo tempo, levamos dois gols em três minutos. Não era segredo para ninguém que o Calleri é muito bom na bola aérea e nós demos muita liberdade a ele. E no outro gol, outro erro de marcação. Enfim, tivemos uma atuação muito abaixo, abaixo da crítica. Ficam as minhas desculpas ao torcedor, realmente não nos encontramos no jogo hoje”, completou o comandante.
PRÓXIMO COMPROMISSO: DE VOLTA AO NABIZÃO!
O Red Bull Bragantino volta a campo no próximo domingo (21), contra o Ceará, no Estádio Nabi Abi Chedid, às 18h (de Brasília), em Bragança Paulista, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.
“Na força de uma raça, na luta já vencida.” – Hino Bragantino.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
