DESGRAÇAS NOVAS COM PERSONAGENS ANTIGOS, A SAGA DO SPORT CLUB INTERNACIONAL


Em casa o Colorado é eliminado da Copa Sul-Americana após cair nos pênaltis para o Melgar-PER

Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

A Sessão da Tarde não é nem de longe o único meio de acompanhar velhos clássicos a se repetirem, o Sport Club Internacional revive com maestria novos fracassos a cada meio de temporada com a delicadeza de sempre ter como protagonista os mesmos senhores. 

Na noite desta quinta-feira (11), numa noite de casa cheia e de um Beira Rio apaixonado, o Colorado foi regido em um novo fracasso, com notas e tons já entoados em oportunidades anteriores tão vexatórias, tal qual a de mais uma noite que entra para a história de fracassos incompreensíveis. 

Inter e Melgar, vieram a campo pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, depois de um empate em 0 a 0 no Peru. O Colorado não precisava de um milagre absurdo para se pôr nas semifinais da competição, mas outra vez fez do dever uma bigorna a ser parida.

Não houve grito, apoio ou força da torcida que convencesse velhos “revistas” de que dessa vez a história precisava de um final feliz para o torcedor. De Davi’s a Vós Noêmia no estádio, todos viram a bola esbarrar em pés que troteavam em campo sem pressa, sem vontade e sem fé na instituição.

A semana entre aquela partida no Peru e o confronto em Porto Alegre se arrastou como séculos, mas nenhum de nós esperava que os segundos em campo, que 90 minutos se tornassem ainda mais eternos.

Ali perante o gramado, quem fechasse os olhos podia sentir, saber pela pele o que aconteceria, mais do mesmo fracasso que vem se arrastando em campo com o mesmo olhar há várias temporadas. No camisa 8 que errou a primeira batida de penalidades, tal qual o mesmo filme da eliminação pela Copa Libertadores não há muito tempo atrás, no camisa 7 que diz ser parte da instituição que o fez conhecer o mundo, mas que só se torna grande quando o assunto é palestrar através de redes sociais.

Outra vez um filme de decepção e falta de respeito com a camisa do Clube do Povo. Ali mesmo diante de 40 mil pessoas, outra vez os mesmos personagens não tiveram o mínimo de brio ou a própria vergonha na cara de serem profissionais.

O jogo, as penalidades, as trocas envolvidas e o pós jogo onde os maiores responsáveis seguem sendo os mesmos de uma sequência de fracassos, mostram que a linha precisa ser cortada. Há muito tempo os mesmos personagens seguem sendo protagonistas de um repetido filme de terror exposto a um torcedor que não merece seguir envolvido em uma sucessória linha de falta de respeito para com a instituição.

Que seja o momento de os laços serem cortados, que seja a visão de mais uma temporada que foi jogada no lixo e que deixa o Internacional exposto há um hiato ainda maior contra equipes de um poderio financeiro que cresce a cada temporada.

Que seja respeitado aquele que anda ao lado do Clube do Povo em todos os momentos, a cada segundo e há muitas décadas.

Que despeçam do clube aqueles que não são capazes de sentir o peso dessa instituição.

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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