UM MISTO DE TRISTEZA E REVOLTA 


O Verdão se despediu da Copa do Brasil de forma amarga, em uma partida onde jogou para ganhar, mas não matou o jogo e foi punido pela péssima arbitragem 

O Palmeiras recebeu o rival tricolor na noite desta quinta-feira (14), em um Allianz Parque lotado, venceu por 2 a 1, mas perdeu a vaga na disputa de pênaltis. O sentimento de tristeza e indignação não poderia ser diferente, afinal, as interferências da arbitragem mudaram toda a dinâmica da partida.

Agora é levantar a cabeça, sacudir a poeira e focar nas competições pelas quais ainda brigamos. Avanti Palestra!

O “destaque” da partida fica para a arbitragem que roubou a cena (e o Palmeiras também). Foto: Cesar Greco/Palmeiras 

O JOGO

Como era de se esperar, o Palmeiras foi para cima e com 12 minutos de jogo já havia feito 2 gols. O time da casa pressionou o adversário e abriu o placar aos 9′. Scarpa lançou para Veron, que deu assistência para Piquerez bater forte e marcar o primeiro da partida e seu com a camisa alviverde. O Verdão seguiu dominando e fez o segundo aos 12 minutos. Dudu chegou pela esquerda, ganhou na dividida e Veiga chutou na saída do goleiro para fazer 2 a 0.

O Palmeiras foi avassalador na etapa inicial, pressionando o adversário no ataque e bem posicionado na defesa. Na casa dos 26 minutos, Dudu foi derrubado na área pelo lateral Wellington – que já tinha cartão – na cara de Vuaden, que simplesmente ignorou o pênalti, assim como o VAR. O rival só foi ter uma chance clara aos 32′. Veron, que esteve envolvido em uma polêmica nesta semana, se entregou no jogo e quase fez o seu aos 39, mas parou na defesa do goleiro tricolor. Mesmo com o assalto, fomos para o intervalo com a vantagem. 

A segunda etapa foi um pouco equilibrada e talvez o Verdão tenha tirado o pé do acelerador cedo demais. O adversário teve uma boa chance aos 9’ e Weverton fez uma boa defesa. Com menos intensidade, o time da casa buscou o terceiro gol, que quase saiu dos pés de Gabriel Veron. O atacante conseguiu tirar do goleiro, mas outro Gabriel salvou antes da bola entrar. 

Em cobrança de escanteio, Dudu ficou com a sobra e finalizou, Calleri tirou com a mão e após revisão do VAR a penalidade foi assinalada. Veiga cobrou e para nossa tristeza e infelicidade,  mandou para fora. Aos 22′ o VAR e Vuaden resolveram dar um presente para o rival e acharam um pênalti de Gómez em Calleri. Em um lance onde o atacante adversário aparentemente estava impedido quando recebeu a bola, além de ter puxado a camisa do zagueiro palmeirense antes de ser tocado no ombro, toque esse que não foi suficiente para deslocar o jogador. A cobrança foi convertida e o placar agregado ficou em 2 a 2.

O Palmeiras insistiu, e teve boas chances aos 36′ e aos 37′, com Dudu e Scarpa, respectivamente, mas ambos pararam na defesa de Jandrei. O terceiro gol infelizmente não saiu e graças ao presente da arbitragem a decisão foi para os pênaltis. Veiga, que definitivamente está em maus dias para pênaltis, cobrou em cima do goleiro, que defendeu. Wesley também bateu mal e parou nas mãos de Jandrei. Weverton chegou a defender um, mas os rivais acabaram vencendo a disputa por 4 a 3.

Piquerez foi quem abriu o placar para o Palmeiras, primeiro gol do jogo e do atleta pelo clube. Foto: Cesar Greco/Palmeiras 

Ser desclassificado é ruim, mas sabendo que o time se entregou e a arbitragem influenciou no resultado, é pior ainda. O time poderia ter matado o jogo? Sim, e brigou para isso. Agora é lamentar por 24hs, como diz o Abel, sacudir àla poeira e focar na próxima rodada do Brasileirão, pois vale a permanência na liderança. 

“PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ!”

Por Vânia Souza 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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