E AGORA, GALO? A COPA FICOU…


Na noite de quarta-feira (13), o Galo foi até o Maracanã tentar defender o título e a vantagem contra o Flamengo. Porém, o que vimos foi um time muito abaixo do esperado e instável dentro de campo. O resultado: perdemos não apenas a partida, mas a vaga nas quartas da Copa do Brasil. 

A primeira etapa começou com pressão para os dois lados. O Galo manteve a bola no pé e os pés no chão. Everson salvou um, depois outro gol “feito” do adversário, acelerando os corações atleticanos. Foi bola atrás de bola e nosso goleiro fazendo a parte dele. O Atlético continuou se defendendo, com poucos lances de chutes em direção ao gol. Em compensação, o que Everson fez na etapa inicial não está na história! Mesmo assim, o Galo não aguentou a pressão, e em um lance que começou em cima do Allan, tomamos o gol, aos 46′.

FOTO: Bruno Souza / Atlético Mineiro

O técnico atleticano optou por voltar com o mesmo time para o segundo tempo, porém, com uma marcação mais apertada, fechando o meio que deu tanto trabalho para Everson até então. Mesmo assim foi o adversário que se deu bem, com o segundo gol aos 19′. O gol foi validado pelo árbitro e confirmado pelo VAR. Por pouco Everson não conseguiu salvar mais uma. 

Só depois de tomar o segundo gol, Turco pensou na mudança tão necessária: sairam Zaracho, Jair e Ademir para as entradas de Otávio, Keno e Vargas. O Galo precisava ir para cima! Contudo, o adversário não se intimidou.

Como se nada já estivesse tão fora de controle, Júnior Alonso foi expulso aos 33′. Com isso, Allan saiu para Rabello reforçar novamente a defesa. Tudo que o adversário fez deu certo, enquanto o Galo, mais uma vez, testou o coração da Massa. 

O que já estava difícil ficou pior com um a menos, o time ficou ainda mais perdido. Rubens ainda entrou no lugar de Nacho, um último gás. Mas nada disso foi suficiente, já que o Atlético se perdeu na própria instabilidade que vem crescendo nas últimas partidas. O time se perdeu em campo, perdemos! Vida que segue…

O Galo é amor, não é simpatia.

Por Anna Gabriela

*Esclarecemos que os textos desta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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