Ôôô, o Furacão é Copeiroooo!
O Athletico conquistou na noite desta terça-feira (12), o acesso a mais um quadrangular final, desta vez, na Copa do Brasil. Já classificado para a mesma fase na Libertadores, recebeu o time do Bahia para o jogo de volta das oitavas, na Arena da Baixada, diante de mais de 26 mil torcedores.
Ainda que o primeiro tento tenha sido 2 a 1 para o Furacão em terras baianas, e mesmo dentro de casa, fato é que todo torcedor já sabia que esse jogo não seria fácil. Quanto mais agora que descobriram um ponto fraco do time do Athletico e cuja solução já está na mira de Felipão: a bola alta na área.
Não bastasse isso, todo o histórico envolvendo o Tricolor de Aço, que até hoje reclama da desclassificação na Sul-americana de 2018 para o próprio Atlético – àquela época sem o H -, deu um tom a mais em uma disputa que se tornou dramática, pelo menos até os 32 minutos do segundo tempo, o que pareceu uma eternidade.
Os torcedores trataram de fazer a sua parte fora de campo, e receberam o ônibus com a equipe com a famosa “Rua de Fogo”, fazendo da Brasílio Itiberê um verdadeiro inferno vermelho.
Em campo, Bento, Khellven, Pedro Henrique, Nico Hernandéz, Abner, Hugo Moura, Erick, Teran, Canobbio, Pablo e Pedro Rocha pareciam não se acertar. A dupla de zaga, junto com Abner pela esquerda, foi quem mais bateu cabeça. Tanto é que foi pela esquerda que o Bahia aproveitou para chegar com perigo várias vezes durante o primeiro tempo.
O jogo mal tinha começado, e aos 4 minutos o Bahia jogou um balde d’água fria fazendo um golaço, digno de Puskas, de bicicleta. Pegando no contrapé de Bento, santo nenhum faria o milagre e pegaria a bola indefensável de Davó, que abriu o placar na Arena da Baixada.
O Athletico até teve algumas chances depois disso, com Terans, Canobbio e Pablo, mas mesmo com o Furacão subindo a marcação, mostrava suas fragilidades e deixava espaços para o visitante contra-atacar.
Na volta do segundo tempo, o capitão Pedro Henrique, que sentiu após sofrer uma falta em uma disputa de bola aérea, deu lugar a Matheus Felipe, enquanto Pedro Rocha, que pouco produziu, saiu para a entrada de Cuello.
A substituição começou a sugerir que as coisas iriam melhorar para o Athletico, já que Cuello não deu descanso para o lateral do Bahia. Ainda assim, o gol de empate veio somente aos 32 minutos com um gol de Erick, após cobrança de escanteio de Terans. Com o empate até ali, o Furacão já garantia a classificação para as quartas.
Mas, para carimbar de vez a passagem à próxima fase, novamente o piá do CAJU mostrou a que veio. Rômulo, que havia entrado no lugar de Canobbio, nem se importou com o fato de que a partida já estava nos acréscimos. Quis fechar o caixão do Bahia e, em um contra-ataque e uma jogada trabalhada de Cuello com Terans, pediu a bola efusivamente, e quando recebeu do meia uruguaio não sentiu a pressão, empurrando para o fundo das redes.
Com o 2 a 1 de virada e a classificação nas mãos, o Athletico aguarda a finalização dos demais jogos e a data do sorteio dos confrontos das quartas de final. Enquanto isso, vai se dedicando ao Brasileirão, já que está há 3 pontos do líder Palmeiras, mesmo em 6º lugar, e precisa se dedicar para continuar no G6, e pensa também no próximo confronto da Libertadores, contra o Estudiantes.
Pra cima, Furacão!
Vamos lutar por mais essa taça!
Por Daiane Luz, setorista do Athletico no Portal Mulheres em Campo
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