PERMANECE A MÁXIMA: SE NÃO FOR SOFRIDO NÃO É O ATHLETICO


(Foto: José Tramontim/Athletico Oficial)

Nesta terça-feira (5), às 21h30, Athletico e Libertad, do Paraguai, se enfrentaram pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, e após empate sofrido por 1 a 1, e o resultado no agregado de 3 a 2, o Furacão conquistou o acesso às quartas de final da competição.

A busca pela Glória Eterna continua!

Uma das máximas do futebol e do próprio Athletico fez a sua parte na noite de terça-feira, principalmente jogando contra os torcedores: se não for sofrido não é o Athletico e sim, deveríamos estar acostumados, mas fala isso para o sistema nervoso…

Fato é que o Athletico tinha uma – pequena – vantagem sobre o time paraguaio, já que fez a lição de casa ganhando o primeiro jogo na Arena da Baixada. Porém, sabemos que em termos de Libertadores, um gol de diferença é muito pouco, e foi por isso que a equipe entrou em campo com postura de final.

Porém, as coisas não saíram como planejado pelo Seu Luiz Felipe Scolari, pelo menos não até os 51 minutos do segundo tempo, o que pareceu uma eternidade.

O Athletico entrou em campo com Bento, Orejuela, Pedro Henrique, Nico Hernandez, Abner, Erick, Hugo Moura, Terans, Canobbio, Vitor Roque e Cuello.

Foi um jogo intenso no primeiro tempo, com ambas as equipes chegando à meta adversária e com o Libertad oferecendo maior perigo ao goleiro Bento, que precisou fazer algumas defesas difíceis.

No finalzinho da primeira etapa, o Athletico quase marcou, mas em contra-ataque quem abriu o placar antes de descer o vestiário foi o dono da casa, o que foi um verdadeiro balde de água fria nos torcedores atleticanos que já pensavam quais seriam os batedores dos pênaltis.

No segundo tempo, o jogo mudou um pouco, e a intensidade do primeiro deu lugar a uma partida mais morna. O Athletico tentava, mas o tiki-taka não funcionava e, para ajudar, o juiz deixou de aplicar vários cartões amarelos e até vermelhos aos atletas adversários que não economizaram e abriram a caixa de ferramenta pra cima do time do Furacão, que ainda precisou administrar o psicológico nesse ponto.

Com a partida já se encaminhando para os pênaltis, Felipão promoveu a entrada de Khellven e Rômulo, que literalmente salvaram o Furacão. Após cobrança de falta com a bola alçada na área, Rômulo acertou de cabeça para a defesa do goleiro paraguaio. No rebote, o piá do CAJU não tomou conhecimento e empatou a partida, fazendo 3 a 2 para o Furacão no placar agregado.

Com isso, depois de 17 anos o Furacão retorna às quartas de final do torneio continental.

Em entrevista, o técnico Felipão mostrou sua satisfação e felicidade com a conquista:

“Quando a gente consegue dar passos que não foram passados há tantos anos, e o clube consegue, é uma felicidade muito grande. A emoção que sinto é de estar revivendo grandes trabalhos que já fiz em outros clubes”.

Agora, o Athletico aguarda o confronto entre Estudiantes e Fortaleza para saber qual será o adversário na próxima fase.

Pra cima, Furacão!

Por Daiane Luz, setorista do Athletico no Portal Mulheres em Campo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna, não representam, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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