Nesta quarta (15), às 19 horas, o Galo enfrentou, no Castelão, o Ceará. A partida acabou em 0 a 0 e o time atleticano continua sem sentir o gostinho da vitória, que não vem a 4 jogos.
No primeiro tempo, o Galo mostrou uma mudança tática, deixando o jogo mais aberto, preocupando-se menos com a posse de bola. Com isso, o time teve mais oportunidade de gol, uma delas com Hulk— por pouco não vimos um golaço de nosso artilheiro. Entretanto, tivemos uma etapa inicial bem morna e o resultado ao final dos 47’, 0 a 0, o que não mudou nos outros 45’.
O duelo de alvinegros voltou mais agitado no segundo tempo, principalmente para o Galo, que voltou empolgado. Porém, só empolgação não ganha jogo, já que ainda era nítido o espaço entre defesa e ataque — jogadores muito distantes, dificultando jogadas rápidas. A demora na saída de bola é outro fator que prejudica muito o jogo e não tem construído jogadas muito qualificadas, não dá para entender a insistência nisso.
Aos 20’ da segunda etapa aconteceram as primeiras mudanças atleticanas: Ademir e Sasha substituíram Nacho e Keno. O que não mudou muito foi o time em campo. Outra tentativa de deixar o jogo mais a nosso favor veio com a substituição de Rubens por Calebe. Contudo, o que vimos foi o Ceará mais animado com a partida. E fomos de mais mudanças, Vargas no lugar de Castilho. E a reação tão esperada? Não veio! O jogo terminou com empate sem gols, em uma partida bem abaixo do esperado e da qualidade do grupo em campo.
Reage, Galo!
O Galo é amor, não é simpatia.
Por Anna Gabriela
*Esclarecemos que os textos desta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.