VASCO E SUA MANIA DE COMPLICAR O SIMPLES


Saudações, torcida vascaína!

Foi sofrido, matou os torcedores do coração, mas valeu a pena, pois o que importa de verdade são os três pontos na bagagem. Que esta vitória traga um ânimo extra para o jogo importantíssimo do final de semana.

O Vasco da Gama entrou em campo para enfrentar o Náutico, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro Série B, e venceu pelo placar de 3 a 2.

Daniel Ramalho

SOBRE O JOGO

Como esperado, o técnico interino não modificou a equipe base, só entrou Boza no lugar do suspenso Quintero. Um fato curioso, nunca visto, marcou os momentos iniciais da partida. O Náutico não subiu para o campo no horário estipulado, pois os uniformes novos da equipe não estavam no estádio. Resumindo, o Vasco fez o protocolo todo sozinho, inclusive hino nacional, e após 15 minutos de atraso, eles entraram.

O acontecimento afetou as duas equipes, que apresentaram aos telespectadores um show de horrores nos primeiros minutos. Apesar da pouca técnica, o Gigante da Colina dominava as ações sem sofrer sustos. Em cobrança de falta, quase do meio campo, Figueiredo e Nenê na bola, todos os vascaínos imaginavam um replay do jogo contra o Bahia. E adivinha? Ele aconteceu, mas desta vez ele bateu direto e o gol foi bem mais bonito. Ou seja, um GOLAÇO mesmo.

Vídeo: Vasco da Gama

O Timbu sentiu o gol e piorou na partida, se é que isso fosse possível. O Cruzmaltino não tirou o pé e desenvolveu outra jogada bonita, desta vez com Andrey, o menino talento da Colina recebeu de Nenê e chutou cruzado. Vasco 2 a 0.

Na segunda etapa, foi a vez dos mandantes impor ritmo, duas alterações na equipe e eles foram para cima. Infelizmente o Vasco não sabe fazer o simples e brincava com a bola como se a sorte fosse infinita. Em contra-ataque, Figueiredo mandou para o fundo das redes e depois de dois anos, o VAR anulou o gol.

A defesa vascaína deu bobeira e após um bate e rebate na área, o Timbu diminui o placar. Haja coração para os vascaínos, que viram o time sofrer uma pressão sem fim. Após uma boa jogada ofensiva, Nenê recebeu de Figueiredo e mandou para o fundo das redes. Vasco 3 a 1.

Tudo tranquilo, partida quase no final, resultado garantido. Só quem é Vasco sabe o quanto tranquilidade não combina com o time. Depois de um abafa dos mandantes, o técnico deles começou a berrar na beira do gramado querendo pênalti a cada bola alçada na área. Chorou tanto, que no final do jogo ganhou o seu prêmio. Vasco 3 a 2. Depois de mais alguns minutos de acréscimos, apito na boca e mais três pontos na conta.

Daniel Ramalho

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Seguimos sem notícias de quem será o próximo comandante, por enquanto, Emílio continua com a equipe. Sobre o jogo, Andrey, na minha opinião, fez sua melhor partida no time principal. O menino simplesmente tomou conta do jogo, e Figueiredo ficou com a segunda melhor exibição.

A defesa, que não levava gols, tomou dois gols neste jogo, mas Boza não teve culpa, fazendo uma estreia quase perfeita. Agora é pés no chão, pois domingo será jogão e com direito ao Maraca lotado.

Vamos Vasco!

Por Aniele Lacerda

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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