FUTEBOL PREVISÍVEL E MEDÍOCRE DO SPORT CLUB INTERNACIONAL


Com atuação deprimente e covarde, Internacional coleciona outro empate no Brasileirão

Foto: Reprodução internet

De uma covardia sem tamanho e tomando uma roda de futebol do Atlético Goianiense, o time de Mano Menezes chega ao 5° empate consecutivo no Campeonato Brasileiro e, em uma temporada em que o equilíbrio reina, se esforça para se aproximar do fim da tabela.

15 minutos, foi exatamente o tempo que durou o futebol do Sport Club Internacional na noite desta segunda-feira (30), quando em casa recebeu o Atlético Goianiense pela 8ª rodada do Brasileirão. 

A noite gelada foi de um futebol melancólico do time da casa. 

O Inter que entrou em campo fez duas partidas distintas, a primeira que durou 11 minutos, tempo em que levou para aproveitar uma falha grotesca na defesa do time rubro-negro e chegar à frente com Alan Patrick, que serviu milimetricamente o camisa 11 Wanderson para abrir o placar.

Com o placar aberto e uma mísera vantagem, o time simplesmente deixou de jogar, ofereceu o campo ao time goianiense e, como quem diz “toma que é seu”, tornou-se espectador da partida dentro da sua própria casa.

O Atlético foi então crescendo na partida e fazendo com que Daniel fizesse uma sequência de defesas daquelas que fazem a respiração parar, exposição que não seria necessária se houvesse o MÍNIMO de atenção e vontade que partisse do meio de campo.

Rodrigo Dourado e Edenilson outra vez foram nulos na partida, estiveram mais perto de se esconder da bola do serem efetivos positivamente em qualquer jogada.

A fragilidade do time  e a exposição fez com que os visitantes se tornassem muito superiores e não em um período da partida, mas em todo o restante do jogo. As boas escolhas de Daniel e dois quase milagres de Bruno Mendez fizeram com que o placar saísse muito barato para o Internacional.

Nada é mais PREVISÍVEL do que um time que desiste de jogar futebol de encontrar o empate ou a derrota. Desta vez o time de Mano Menezes teve mais um embate com tudo igual debaixo do braço.

Aos 33 minutos da segunda etapa, o Sport Club Internacional simplesmente assistiu um jogador que não marcava há cerca de 365 dias deixar tudo igual. Foi de Diego Churín o gol que deu o empate ao Dragão. O gol foi mais do que merecido ao futebol do time visitante.

O gol foi mais um balde de água fria e uma dose de escárnio do time, que desiste de jogar futebol e de um Mano que morrerá abraçado com dois jogadores que decidem quando querem jogar futebol.

O 5° empate consecutivo, 4° contra equipes que tendem a figurar na segunda parte da tabela, é mais uma ferida que vai seguir aberta e cobrar caro lá no fim do campeonato.

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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