Nesta quarta-feira (20), às 19 horas, o Galo faz a sua estreia na Copa do Brasil contra o Brasiliense. A primeira partida acontece no Mineirão e “manter os pés no chão” é a frase da vez no grupo atleticano. Até porque, se resgatarmos em nossas memórias, esse é um confronto que já deu o que falar em outras oportunidades.
Para quem tem boa memória, o Galo, em 2002, foi derrotado, na Copa do Brasil, pelo Brasiliense, perdendo a vaga na final daquele ano. Considerado por muitos uma zebra, o time mineiro perdeu as duas partidas, porém, vinte anos depois, apesar de um histórico negativo contra o rival, estamos falando do atual Campeão Brasileiro e da Copa do Brasil, uma equipe bem diferente daquela da primeira década dos anos 2000.
O troco já veio em 2005, e o que queremos é que continue sendo dado este ano. Uma vitória convincente demonstrará a grandeza desse time que tem feito história na vida dos atleticanos. Para o goleiro Everson é necessário manter os pés no chão, já que não tem nada ganho ainda.
“Não existe jogo tranquilo. A Copa do Brasil a gente sabe que é uma competição mata-mata, onde a gente tem que descansar para, na quarta, a gente estar apto para construir um grande jogo. O objetivo é construir uma vantagem, como a gente vai jogar a primeira partida em casa, mas respeitando o adversário. Eles passaram pelas fases e chegaram por mérito, então tem que ter respeito”
Com os pés no chão também é possível alcançar uma vantagem em casa, para jogar com mais tranquilidade a segunda partida no campo adversário.
Mais uma vez ficaremos sem Keno, que mal saiu e já voltou para o departamento médico, depois de uma lesão no olho sofrida durante o treino. No mais, o atacante Hulk já está de volta e pronto para jogar depois de acompanhar o nascimento de sua filha. Assim, uma provável escalação para a partida deve contar com: Everson, Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso, Guilherme Arana, Allan, Jair, Nacho, Zaracho, Savarino e Hulk.
O Galo é amor, não é simpatia.
Por Anna Gabriela
*Esclarecemos que os textos desta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
