Reservas do Corinthians derrotam o Novorizontino na última rodada da fase de grupos do Paulistão
O Corinthians terminou a primeira fase do Paulistão com vitória magra por 1 a 0, diante do Novorizontino. Esperava-se bem mais, afinal, o adversário foi rebaixado com várias rodadas de antecedência e não venceu uma partida sequer na competição. Mas, focado nas quartas de final, Vítor Pereira poupou a maioria dos titulares e a falta de entrosamento pesou. No fim, o que importa é a vitória e a vantagem de jogar em casa.
Com a média de idade do time e o ritmo dos jogos, a decisão foi a melhor. Cássio e Gustavo foram os únicos titulares, enquanto que Giuliano, que briga por posição na meia cancha, voltou ao time. Enquanto a torcida clamava pela entrada de Ivan, Cássio fez uma partida consistente e evitou que o Novorizontino chegasse ao gol. Giuliano tentou, buscou articular a equipe, mas sentiu na segunda etapa. Roger Guedes, o autor do gol, entrou na segunda etapa e mostrou mais uma vez oportunismo.
O camisa 9 entrou na vaga de Roni, mas o time não mudou. VP chamou o trio Renato, Paulinho e Willian, tentando mudar o cenário do jogo, mas antes, em cobrança de escanteio de Cantillo, a bola encontrou Roger Guedes, livre livre, após falha de Léo Baiano. O atacante só teve o trabalho de empurrar a bola para o gol e correr para o abraço.
Com o tento e as modificações, a esperança era de uma mudança de postura do time, mas quem mudou de postura foi a equipe da casa. Douglas Baggio carimbou o travessão e Cássio suou a camisa para evitar o gol do Tigre.
Foi um duelo para testar a força do elenco, para o treinador saber com quem pode de fato contar. O lateral-direito João Pedro foi simplesmente horroroso, e deixou claro que quando Fagner não puder atuar, viveremos um verdadeiro “Deus me acuda”. Fábio Santos, outro que retornou ao time, nos faz refletir sobre porquê Reginaldo não é testado; no entanto, fez bem mais do que Píton fez nos dois clássicos. A dupla de zaga com Bambu e Raul Gustavo sofreu para cobrir as lambanças das laterais.
Ainda que poupar o time seja uma decisão acertada, demorar a mexer e aceitar passivamente a pressão do fraquíssimo Novorizontino é demais. Jogamos com uma equipe que somou incríveis três pontos no Paulistão, isso em três empates, e nos resumimos a burocracia, a falta de gás.
Falta corpo ao time de Vítor Pereira, ainda que vejamos claro quem ficará ou não, como no caso de Luan, que recebe 800 mil por mês para viajar com o time e nem se mexer. A tiriça no corpo do camisa 7 tá grande e o pior é que ninguém quer assumir o b.o.
Agora é outra competição, é jogo de tudo ou nada e por pouco, não perdemos o trunfo de decidir em casa. O Coringão recebe o Guarani, quinta-feira, em Itaquera, às 19h.
Vamos Corinthians!
Por Mariana Alves