FLUMINENSE PERDE A VAGA NA FASE DE GRUPO


Jogando mal e na retranca time perde nos pênaltis para o Olimpia

Noite de quarta-feira e eu só me pergunto: AONDE que o torcedor do Fluminense tem paz? O jogo de volta contra o Olimpia testou os nervos já fragilizados do torcedor tricolor. O primeiro tempo não foi um teste pra cardíaco, foi para quem tem algum nível de saúde mental, porque eu não tenho.

Depois de um 3 x 1 no jogo de ida aqui no Rio de Janeiro, o Fluminense foi até o Paraguai nessa quarta-feira (16), fazer o jogo de volta, e como o Flu parece que não entrou em campo no primeiro tempo vale a máxima: quem não faz, leva. Olimpia 1 x 0. Eu já rezando a todos os santos e xingando todos os nomes. Só Arias jogou de fato no primeiro tempo, o resto apenas andou em campo e se defendeu.

Fluminense voltou para o segundo tempo decidido a matar o torcedor do coração, e Abel parece que não se incomodava com o aperto que o time levava. Luis Henrique, sempre decisivo, parece que sentiu a pressão de tudo o que foi falado dele nessa semana. Abel tirou o jogador aos 16 do segundo tempo e colocou Willian “Bigode Grosso” no time.

Um dos responsáveis pela derrota, Abel escalou um time retranqueiro e permitiu a vitória do time paraguaio. Lucas Merçon

O time obviamente melhorou. Willian Bigode com sua experiência deu um bom gás a equipe, que continuou testando toda saúde do torcedor. Parecia que o Fluminense estava afim de jogar uma pelada, não parecia jogar a vida. Quem não estava afim realmente era o torcedor, que queria um jogo tranquilo.

Einstein disse que o tempo é relativo e errado ele não estava. O tempo que era aliado do Flu parecia inimigo. Uma falta boba e Nino foi expulso aos 35 do segundo tempo. É Libertadores, amigo, todo mundo sabe como funciona.

Abel ainda colocou Luccas Claro e Pineida no final do jogo para tentar um gol e para segurar o abafa do Olimpia. A arbitragem parecia não ter a menor ideia de como se apita um jogo decisivo de libertadores. 

A bola sempre pune. O time do Olimpia fez 2 x 0, empatando o agregado e matando metade dos torcedores do Fluminense. Jogando no clima de empate o Flu cedeu o empate no agregado. O torcedor do Fluminense no fim do jogo estava no modo Tom Hanks: à espera de um milagre.

O Fluminense precisava de pênaltis? Claro que não, mas abdicando de jogar levou o torcedor ao limite. A essa altura eu não tinha nenhuma saúde. Fluminense não perdeu o jogo nos pênaltis, perdeu ao abdicar de jogar futebol e de ser retranqueiro. Mas essa derrota tem culpado

Bota na conta do Mario, uma das, senão a pior gestão da história do Fluminense. Em plena semana de decisão ele resolve vender Luis Henrique a preço de banana, que simplesmente não jogou. Não sei se por apagão ou por saber que já não é atleta do Flu.

Agora é erguer a cabeça e focar no Carioca, Brasileirão, Copa do Brasil e Sulamericana. Esse sim é o Flu que eu conheço. Infelizmente.

Por Angelita Campelo

* Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


Deixe um comentário

Veja Também:

Faça o login

Cadastre-se