Fluminense joga a temporada toda contra o Olimpia no Paraguai
Sim, eu sei que parece redundância, mas a verdade é que o Fluminense está apostando todas as suas fichas na Libertadores e cada jogo é uma batalha pela vida. E agora – mais do que nunca – o time de Laranjeiras tem que mostrar porque nasceu com vocação para a eternidade.
Indo com o time titular, o Flu conta com a vantagem construída no jogo de ida, por 3 a 1, e claro: a força da sua torcida.
Um misto de experiência e juventude embala o tricolor rumo à sua décima terceira vitória. Se vencer o Olimpia ou perder por um gol de diferença (isola, bate na madeira 1, 2, 3) vamos para a fase de grupos e aí é aquilo: alô América do Sul, cuidado, o Fluminense vem aí.
Abel Braga deve ir com força máxima, escalando Fábio; Nino, Felipe Melo, David Braz; Calegari, André, Yago Felipe, Cris Silva; Luiz Henrique, Willian Bigode e Cano. E que os deuses do futebol continuem a nos abençoar.
Sensação da temporada, o time de Abel Braga não tem decepcionado e tem sim feito seu dever de casa: vencer e convencer. Como disse o Felipe Melo tantas vezes: “não existe time campeão formado só por jovens ou só por experientes. O segredo está na mistura. E o professor sabe bem o que faz.”
Embora esteja na sua melhor fase desde 1919, o torcedor ainda está com um certo medo. Trauma depois de tantas expectativas frustradas por falsos ídolos e pipoqueiros, mas parece que agora vai. Aos trancos, testando a saúde mental do seu torcedor, mas vai.
Reclamar de arbitragem, catimba do adversário, essas coisas, para mim é perda de tempo. Sempre haverá catimba, sempre haverá um árbitro que não está à altura do desafio, mas a grandeza do Fluminense se mostra nessas horas.
Quanto mais o Flu precisa, mais a gente mostra nossa fidalguia. Tricolores do céu e da terra, uni-vos. Chegou a hora da batalha decisiva. Mais do que nunca precisamos apoiar o time.
Por Angelita Campelo
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.