O Fluminense tem um teste de fogo contra o Olimpia no jogo de ida pela terceira fase da Pré-Libertadores.
Depois de ganhar a Taça Guanabara no último sábado (5), o Fluminense tem o jogo da vida na quarta-feira (9), diante de sua torcida. Aproveitando sua boa fase e uma histórica sequência de jogos, o Tricolor busca sua décima segunda vitória seguida diante do Olimpia, pela terceira fase da Pré-Libertadores, no Nilton Santos. É mais um teste para a saúde cardíaca do já completamente iludido torcedor.
É guerra? É. O torcedor confia? Não é que não confia, mas é que a fase é tão boa que a gente já confia desconfiando. Sabe quando o coração tá na boca (para não dizer aquilo na mão)? Poi Zé. Esse é o torcedor tricolor, que nessa hora apela a João de Deus. Nesse jogo no Nilton Santos você não vai achar viva alma que seja atéia ou agnóstica. Não existe isso no jogo que vale a temporada toda e porque não dizer: a vida.
É nessa hora que vale a máxima do patrono Nelson Rodrigues: “quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas”.
Laranjeiras vive sua melhor fase desde 1919. Com apenas uma derrota desde que começou a temporada 2022, e com reforços de peso como Willian Bigode, Germán Cano e o pitbull Felipe Melo, o Fluminense vem para brigar por todas as taças. E, tem mostrado no Carioca e na pré-libertadores que não tem medo de time grande, nem de cara feia.
O Fluminense deve ir com força total, a provável escalação tem: Fábio; Nino, Felipe Melo e David Braz; Calegari, André, Yago (Ganso) e Cris Silva; Luiz Henrique, Willian Bigode e Cano. O tricolor conta também com a força da torcida, com mais de 30 mil ingressos. O Rio se veste de verde, branco e grená e o torcedor se veste de esperança.
Tricolor em toda terra uni-vos, o time precisa de você, mas não esqueça do isordil debaixo da língua e de passar no cardiologista antes, porque né? Libertadores é guerra.
Por Angelita Campelo
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