PARABÉNS, NÃO FEZ MAIS QUE A TUA OBRIGAÇÃO


Em casa, Internacional recebe o Aimoré pela 10ª rodada e fazendo o mínimo, vence a partida

Se dependesse de bom desempenho para o desfecho de uma partida, a bola ainda estaria rolando no Beira Rio. Rolando e rolando de um lado para o outro, encontrando em campo gente que ganha muito bem e parece nem saber o que fazer com ela.

É bola na rede que define, ainda bem! 

Pela 10ª rodada do Gauchão, Inter e Aimoré se enfrentaram no fim da tarde deste domingo (6), no Estádio Beiro Rio. A partida que foi embalada por sonoras e bem audíveis vaias determinou a volta do Colorado para a zona de classificação às semifinais, mas nem de longe trouxe satisfação ao torcedor.

A última vitória do Inter na temporada havia sido em 12 de fevereiro, dali em diante uma grande ladeira de fracassos se estendeu e o começo da partida parecia trazer mais um capítulo de um péssimo roteiro estrelado de velhos conhecidos.

Assim que anunciados pelo alto falante do estádio, pouquíssimos foram os que se salvaram da irritação do torcedor. O destaque ficou para o seleto “Campeões de Nada”, que foi vaiado a cada toque na bola. Edenilson e Cuesta estrelaram a noite na primeira etapa e não foi preciso muito tempo de bola rolando para entender a justiça em cada grito vindo da arquibancada.

Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional

A chuvarada que acometeu Porto Alegre não acordou o time, que só foi ter a primeira boa oportunidade aos 19′, após uma cobrança de escanteio Kaique deu trabalho ao goleiro adversário.

Maurício segue como um dos poucos suspiros de audácia, criatividade e futebol na equipe. Aos 22′, roubou a bola e fez uma boa chegada pelo lado direito, aos 30′, um chutaço de fora da área, sem medo, mas que parou no arqueiro Capilé. A bola  vinha amadurecendo nos pés do camisa 27, mas foi depois do chute de David que chegou a desviar que o gol aconteceu. Aos 32′, Edenilson encontrou o camisa 17, que chutou e fez seu primeiro gol com a camisa Colorada.

Depois que o gol aconteceu, todo torcedor só fazia esperar pelo apito final, pois nada mais aconteceu além de alguns sustos que para quem já está traumatizado com uma avalanche de resultados ruins causarão pesadelos.

A vaia continuou ecoando. Mesmo vencendo, a cada toque de bola, passe errado ou lance que não fluía a torcida lembrava que não há nada de satisfatório na equipe.

A segunda etapa trouxe uma  outra oportunidade, a maioria vinda dos mesmos garotos, Maurício, Bustos, Paulo Victor que se sobressaíram do mesmo emaranhado de nada que veste a camisa Alvirrubra.

O resultado não mudou e enfim o Internacional voltou a vencer, mas fora de campo algumas batalhas foram perdidas. Parece que D’Alessandro não ficou muito contente após ser cobrado e ver sua panelinha preferida sendo julgada, COM JUSTIÇA, pela torcida insatisfeita. Parece também, que D’Alessandro não lembra que nem ele ou NINGUÉM são maiores do que a instituição Sport Club Internacional, e se achou no direito de retrucar a torcida, a mesma que faz imensos sacrifícios para pagar seu salário.

No meio da semana, a partida válida pela 9ª rodada do Gauchão, o clássico 435 que já ficou marcado por vexames fora de campo acontece no Beira Rio às 21:30, um momento em que as equipes se nivelam por baixo em um futebol horripilante.

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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