Atlético bate o rival da B por 2×1 e se consolida na liderança
Neste domingo (6), o Galo entrou em campo contra a equipe do outro lado da lagoa, pelo Campeonato Mineiro, lá no Gigante da Pampulha, e saiu vitorioso chocando um total de zero pessoas.
As expectativas para esse duelo eram altas, até porque pode ser o último confronto entre as equipes na temporada, já que o time de azul se encontra mais uma vez na série B.
Como de costume, a torcida alvinegra lotou o estádio e mais uma vez deram aula, além de empurrar o time em busca da virada. Esperava-se um bom futebol do Galo por inúmeros motivos, e não foi bem isso que vimos dentro de campo, mesmo tendo iniciado o jogo pressionando bem mais.
Com chances criadas para os dois lados, e com direito a um gol perdido inacreditavelmente por Hulk, a primeira etapa terminou em 0 a 0, nada favorável para as equipes. Voltamos para a etapa final e logo aos 2′, o zagueiro Godin testou o coração da torcida dando uma bola nos pés do rival, que por sorte foi para fora.
O Galo apresentava um futebol muito abaixo do esperado, com praticamente todo elenco errando tudo que tentava, o gol do rival era questão de minutos e ele veio aos 24′, de cabeça.
A equipe alvinegra esperou levar o gol para entender que o clássico já tinha começado, Hulk duas vezes levou perigo para a meta do rival, mandando uma bola na trave e na outra obrigou o goleiro a trabalhar.
Na base do sofrimento, ressurgindo a famosa frase “tudo para o Galo tem que ser sofrido”, o empate veio aos 38′ após marcação de pênalti da arbitragem. Hulk foi para a bola e o resultado todo mundo já sabe: mais um golaço do homem, um beijo e coração pra vocês.
Tudo igual no marcador, a torcida pulsando nas arquibancadas do Mineirão empurrando o time em busca da virada e ela veio nos acréscimos, de forma sofrida, aos 51′, com o fumacinha Ademir, após lançamento de Guilherme Arana. Virada alvinegra, 2 a 1 Galo e tudo normal em Belo Horizonte.
Triunfo alvinegro com requintes de sofrimento, na raça, na emoção, que faz o coração parar por uns segundos. Entretanto, mais um clássico em que a equipe entra de forma displicente, achando que já está tudo ganho e mais uma vez passando sufoco. A superioridade do elenco foi crucial para nossa virada, mas não dá para o time entrar em campo assim nas outras partidas.
Esse triunfo nos deixa na primeira colocação com 22 pontos conquistados, e agora voltamos a campo no próximo sábado (12), às 16h30, diante do Democrata, fora de casa.
Jogaram como nunca, perderam como sempre. CPF na nota, volte sempre freguês!
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
