Não há menosprezo em dizer que o Sport Club Internacional se esforçou para ser eliminado na Copa do Brasil
Fora de casa, o Internacional só precisava empatar com o Globo-RN, não precisava de uma exibição de luxo, de uma goleada, NEM PRECISAVA VENCER.
Não precisava vencer um time de folha salarial mensal de R$80.000,00, oitenta mil reais pagam mensalmente o elenco do clube, de quantos jogadores do plantel principal do Internacional estamos falando? Algum dos que desfilaram em campo nesta noite de quinta-feira (3), recebe menos que isso mensalmente?
No Rio Grande do Norte, o Colorado estreou pela Copa do Brasil contra uma equipe que ainda não fez uma década de criação.
Em campo, o mesmo arrasto de time incapaz de qualquer evolução, sem criatividade, com nenhuma evolução de perigo e 1 mísera chance criada em 45 minutos de jogo.
Se esperava que ao menos na segunda etapa, já que incapazes de vencer ou arriscar um chute a gol, segurasse o empate contra o poderoso GLOBO, mas plim plim estava a postos um “Vale a Pena Ver de Novo” com gosto de vexame e displicência.
A equipe da casa abriu o placar aos 9′, numa falha do goleiro Daniel digna de Os Trapalhões, o gol escorregou entre as mãos e pernas do goleiro desabou a já frágil e quase inexistente mentalidade do plantel.
O Globo fez o que quis em campo e fora dele, ditou o ritmo e pôs a música que quis enquanto elenco Colorado e daqui não há NENHUM inocente vivia seu curto circuito interno.
Aos 42′, o Globo ampliou o placar e enterrou com maestria o fim de uma participação que nem começou para o Internacional.
Assim, sem futebol, sem capacidade e sem a mínima vergonha na cara, o Sport Club Internacional foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.